O Dow Jones encerrou a somar 0,71% para 25.720,66 pontos e o Standard & Poor’s 500 avançou 0,61% para 2.843,49 pontos, naquela que foi a terceira sessão a fechar no verde.

Por seu lado, o tecnológico Nasdaq Composite pulou 0,53% para 7.615,55 pontos.

Os índices bolsistas de Wall Street ganharam mais fôlego nesta sessão, depois da indicação de um possível adiamento das anunciadas tarifas aduaneiras dos EUA sobre produtos importados do México, previstas para entrarem em vigor na próxima segunda-feira, 10 de junho.

Apesar de ontem os representantes comerciais dos EUA e do México não terem alcançado qualquer acordo comercial nas negociações que mantiveram, os esforços prosseguem e a Bloomberg avançou que Washington estará a ponderar adiar a aplicação dessas tarifas alfandegárias.

Isto porque o México está a pedir mais tempo para as duas partes negociarem um acordo. 

Recorde-se que foi na semana passada que o chefe da Casa Branca ameaçou reforçar as tarifas alfandegárias sobre os produtos oriundos do México. A mais recente medida de Trump, que se auto-intitula Tariff Man (O Homem das Tarifas), visa impor 5% de tarifas aduaneiras sobre todos os produtos oriundos México a partir de 10 de junho. E ameaçou elevá-las para 25% até outubro, a menos que aquele país consiga impedir que a "imigração ilegal" para os EUA.

 
Agora, esta notícia animou os investidores, que puseram assim um pouco de lado os receios em torno das tensões EUA-China - num dia em que o Goldman Sachs veio dizer que já não espera que haja um acordo comercial entre as duas maiores economias do mundo durante a cimeira do G20 agendada para finais deste mês. Os analistas do banco de investimento estimam que esse acordo possa chegar antes das eleições presidenciais norte-americanas de 2020, mas não em breve.