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Possibilidade de isenção nas tarifas sobre aço e alumínio anima bolsas dos EUA
As bolsas norte-americanas reagiram com agrado à notícia de que todos os países visados pelas tarifas sobre o aço e alumínio que Trump anunciou que os EUA iriam impor podem, afinal, pedir exclusão das mesmas.
O Dow Jones encerrou a somar 0,38% para 24.895,21 pontos e o Standard & Poor’s 500 avançou 0,45% para 2.738,97 pontos.
O tecnológico Nasdaq Composite acompanhou o movimento de subida, com um ganho de 0,42% para se fixar nos 7.427,95 pontos.
A animar os índices esteve a notícia de que todos os países visados pelas tarifas à importação de aço e alumínio nos EUA poderão negociar exclusões.
O presidente norte-americano, Donald Trump, anunciou na semana passada tarifas alfandegárias sobre o aço (25%) e alumínio (10%) importado pelos EUA, tendo sublinhado que esta semana se efectivaria o plano.
Estas medidas, que geraram uma onda de críticas em todo o mundo a ameaça de retaliações semelhantes, vão ser hoje assinadas por Donald Trump, segundo a Associated Press (AP), que cita fontes conhecedoras do processo.
No entanto, as mesmas fontes referiram que todos os países visados poderão negociar exclusões a estas medidas – que entrarão em vigor dentro de 15 dias.
Já tinha sido avançado que, em troca de cedências do Canadá e México para a assinatura de um novo Acordo de Comércio Livre da América do Norte (NAFTA), estes dois países poderiam ser isentados das medidas. Agora, estas fontes avançaram à AP que a exclusão poderá chegar a todos os que assim o solicitarem.
Os mercados reagiram de forma positiva, já que nas últimas sessões tem reinado o receio de que estas medidas proteccionistas dos EUA criassem uma guerra comercial.