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Pesos pesados empurram PSI para máximos desde janeiro. Galp lidera ganhos

A bolsa de Lisboa encerrou em terreno positivo, acompanhando a tendência nas restantes praças europeias. A subida foi, sobretudo, sustentada pelo desempenho de quatro dos cinco pesos pesados.

A dona da bolsa de Lisboa tem reforçado a aposta na sustentabilidade.
Vítor Mota
Sílvia Abreu silviaabreu@negocios.pt 23 de Abril de 2024 às 16:45

O dia terminou com ganhos na bolsa de Lisboa. O PSI subiu 1,19% para 6.592,89 pontos, tratando-se do valor mais elevado desde o início de janeiro.

Das 16 cotadas que compõem o índice, nove encerraram no verde, cinco no vermelho e duas inalteradas. 

A Galp foi a empresa que mais valorizou, com uma subida de 3,67% para 20,06 euros por ação - um máximo histórico.

A escalada em bolsa continua a ser impulsionada pelo anúncio ao mercado, no domingo, de que o seu projeto petrolífero na Namíbia é sinónimo de "uma importante descoberta comercial", que já levou várias casas de investimento a subirem a recomendação e o preço-alvo da empresa. Só ontem, a petrolífera disparou mais de 20%, tratando-se da segunda melhor sessão bolsista desde 2006.


Entre as cotadas que mais valorizaram está também a Jerónimo Martins, que ganhou 2,33% para 18,88 euros, tratando-se do valor de fecho mais elevado do último mês. Segue-se o BCP, com uma subida de 1,5% para 0,3248 euros (o valor mais alto dos últimos quatro meses). Isto depois de durante a negociação ter tocado nos 0,3264 euros, um máximo intradiário desde inícios de dezembro.

A completar a lista das maiores subida está ainda a EDP Renováveis, que valorizou 1,1% para 12,87 euros.

Em sentido contrário, a Ibersol foi a cotada que mais perdeu, com uma queda de 0,56% para 7,04 euros, seguida pela EDP, que recuou 0,2% para 3,571 euros. A desvalorização da elétrica acontece num dia em que o Bernstein se mostrou menos otimista quanto ao desempenho da empresa em bolsa, tendo descido a recomendação e o preço-alvo das ações.

Do lado das perdas terminou também a Greenvolt. A cotada cedeu 0,12% para 8,3 euros, o valor da OPA do KKR, um dia após ter comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) que co
nvocou os detentores de obrigações de duas emissões – de 2022-2027 e de 2021-2028 – para uma assembleia-geral a realizar a 14 de maio, com duas reuniões a horas distintas.

 

As reuniões têm como objetivo a aprovação de propostas de alteração às condições para que os obrigacionistas possam exigir o reembolso antecipado, substituindo a referência à Altri e aos acionistas de referência pelo KKR.

* Notícia corrigida para indicar que o valor de fecho é o mais alto desde inícios de janeiro e não de dezembro

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