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Novas tensões comerciais mergulham Wall Street no vermelho
As bolsas do outro lado do Atlântico abriram em baixa, devido ao intensificar das tensões comerciais, com Trump a ameaçar escalar as tarifas aduaneiras sobre o México, e a China a preparar uma lista negra de empresas estrangeiras que acusa de prejudicarem os seus interesses.
O Dow Jones segue a ceder 1,18% para 24.872,48 pontos e Standard & Poor’s 500 recua 1,09% para 2.758,58 pontos.
Por seu lado, o tecnológico Nasdaq Composite perde 1,22% para 7.475,77 pontos.
Os índices de Wall Street oscilaram ontem entre ganhos e perdas, mas conseguiram encerrar no verde, apesar de o crescimento da economia no primeiro trimestre ter sido revisto em baixa de 3,2% para 3,1%.
No entanto, as tensões comerciais continuaram a pesar. O mesmo acontece hoje, e com novos episódios. O presidente norte-americano ameaçou reforçar as tarifas alfandegárias sobre os produtos oriundos do México, ao passo que a China disse estar a preparar uma lista negra de empresas estrangeiras que acusa de prejudicarem os seus interesses.
A nova frente de fricção comercial – desta vez com o México – e a ameaça proveniente da China colocaram o S&P 500 na sua pior semana desde a derrocada de dezembro passado.
A mais recente medida por Trump, que se auto-intitula Tariff Man (O Homem das Tarifas), visa impor 5% de tarifas aduaneiras sobre todos os produtos oriundos México a partir de 10 de junho. A acontecer, elevará para 25% as tarifas sobre os bens mexicanos, a menos que aquele país consiga impedir que a "imigração ilegal" para os EUA.
O facto de as autoridades chinesas estarem a estudar interromper o fornecimento a empresas norte-americanas de metais raros, essenciais ao desenvolvimento de produtos tecnológicos, também continua a pesar no sentimento dos investidores e nas cotadas do setor.
(Notícia atualizada às 14:44)