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Nasdaq encerra em novo máximo. Dow Jones e S&P500 em queda

As principais bolsas norte-americanas terminam a semana mistas, com apenas o Nasdaq a encerrar a sessão desta sexta-feira no verde e a atingir um novo recorde de fecho. S&P500 cede ligeiramente.

A onda de despedimentos do Goldman Sachs foi a mais mediática: a instituição financeira deu 30 minutos aos trabalhadores para arrumarem as suas coisas e abandonarem a empresa.
Lucas Jackson/Reuters
14 de Junho de 2024 às 21:38
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Os principais índices de Wall Street fecham a última sessão da semana e terminaram da mesma forma que arrancaram: mistos. A volatilidade no mercado de ações acontece numa semana marcada por mais uma reunião de política monetária da Reserva Federal dos EUA, que optou por manter as taxas de juro inalteradas e reduzir de três para apenas um o número de cortes previstos para este ano.

O receio dos investidores foi amenizado por uma série de dados económicos desta semana, que mostraram que a inflação está a arrefecer mais rapidamente do que os analistas previam, o que poderá convencer a Fed (que diz estar dependente de dados) a reconsiderar o momento e o número de cortes este ano. O número um do banco central diz que, mesmo assim, os dados não dão a "confiança necessária" para começar com o alívio.


O índice industrial Dow Jones terminou a sessão a recuar 0,15% para 38.589,49 pontos, ao passo que o S&P 500 deslizou 0,04% para 5.431,64 pontos. Na direção oposta ficou o tecnológico Nasdaq Composite, ao registar uma subida de 0,12% para 17.688,88 pontos e a atingir, pela quinta sessão consecutiva, um recorde de valor de fecho. No acumulado da semana, o índice subiu 3,2%.

O S&P 500 pôs fim a uma série de recordes de fecho de sessão que se prolongou durante quatro dias, ainda que a subida da Adobe e de outras cotadas do setor tecnológico tenham conseguido limitar a queda. A Adobe escalou 14,51% depois de ter aumentado a previsão anual de receitas, já que a grande procura pelo software de inteligência artificial da empresa parece estar a dar frutos.

Oito dos 11 setores do S&P 500 caíram durante a sessão, com os serviços de comunicação, tecnologias da informação e bens de consumo básicos a destacarem-se pela positiva. Já a Norwegian Cruise Line pressionou o índice, ao derrapar 1,92%, a par da  Carnival que perdeu 7%.


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