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Nasdaq atinge os 20.000 pontos pela primeira vez. Há seis tecnológicas também em recordes
O índice tecnológico norte-americano alcançou um novo patamar mítico, ajudado pela expectativa de novo corte de juros pela Fed, o que levou vários dos seus pesos-pesados a tocarem também em máximos históricos.
Os mercados bolsistas norte-americanos estão imparáveis. Depois de, a 8 de novembro, o índice Dow Jones ter superado pela primeira vez os 44.000 pontos e o S&P 500 os 6.000 pontos, à conta da eleição de Donald Trump para novo Presidente dos EUA, hoje foi a vez de o tecnológico Nasdaq brilhar num novo patamar.
O Nasdaq Composite está a negociar acima dos 20.000 pontos, pela primeira vez na sua história, com alguns dos seus pesos-pesados a darem um forte impulso à conta de novos máximos históricos: a Apple nos 250,80 dólares, Tesla nos 415 dólares, a Amazon nos 231,20 dólares, a Meta nos 638,40 dólares, a Alphabet (dona da Google) nos 193,70 dólares e a Netflix nos 940,01 dólares.
A ajudar a este desempenho estão os dados da inflação de novembro nos Estados Unidos, hoje divulgados. O índice de preços no consumidor acelerou para 2,7%, indo assim ao encontro das expectativas do mercado, que aponta agora para uma maior probabilidade de a Reserva Federal voltar a cortar juros na sua próxima reunião, agendada para 17 e 18 de dezembro. Sendo as tecnológicas empresas altamente alavancadas, esta é uma boa notícia.
O índice tecnológico foi assim impulsionado por estes dados, atingindo um novo máximo histórico nos 20.003,41 pontos e alargando o ganho anual para 35,6%.
O Nasdaq Composite, recorde-se, tocou pela primeira vez nos 10.000 pontos a 10 de junho de 2020 – cerca de 20 anos e três meses depois de ter alcançado a fasquia dos 5.000 pontos (a 9 de março de 2020).