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Nada parece conseguir travar a escalada do Dow Jones

Na sessão desta quarta-feira, as bolsas norte-americanas negociaram em terreno misto. O Nasdaq e o S&P 500 cederam ligeiramente, a corrigirem dos recentes recordes e num clima de alguma prudência. No entanto, o Dow Jones continua em plena euforia e marcou mais um máximo histórico.

Reuters
22 de Fevereiro de 2017 às 21:44
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O índice industrial Dow Jones encerrou a somar 0,16% para 20.775,60 pontos, marcando assim um novo recorde de fecho. Durante a sessão, chegou mesmo a alcançar um novo máximo histórico – o oitavo, nas últimas nove jornadas em que fechou no verde – ao tocar nos 20.781,59 pontos.

 

O Dow Jones continua, assim, imparável. E não só está a negociar em máximos de sempre como também o está a fazer com a ajuda de todos os seus membros, diz a Bloomberg. Com efeito, com 21 das 30 cotadas que integram o índice a transaccionarem a 5% dos seus máximos do ano passado.

 

E ainda não fez um mês que o Dow desencadeou a euforia nos mercados, quando (a 25 de Janeiro) alcançou – e superou – a fasquia mítica dos 20.000 pontos.

 

No resto de Wall Street, os ânimos hoje acalmaram. As bolsas não reagiram grandemente às minutas da última reunião da Fed, porque foi dito que os responsáveis do banco central estão, na sua maioria, favoráveis a uma nova subida dos juros para breve – e isso já era esperado, sendo que o mercado tem apontado essa possibilidade para a reunião de 14 e 15 de Março.

 

No entanto, as últimas subidas levaram a que os investidores preferissem usar de maior cautela, enquanto esperam pelo anúncio do prometido "plano fenomenal" para a fiscalidade das empresas, bem como pelas desregulamentações também prometidas pela Administração Trump.

 

Os recuos não foram, contudo, expressivos. No caso do Standard & Poor’s 500, o índice fechou a ceder 0,11%, para 2.362,82 pontos, depois de ontem ter estabelecido durante a sessão um recorde nos 2.366,71pontos.

 

O tecnológico Nasdaq Composite, por seu lado, resvalou 0,09% para 5.860,62 pontos, quando na negociação intradiária da véspera alcançou um novo máximo histórico: os 5.867,89 pontos.

 

A contribuir para o lado das perdas esteve sobretudo o sector da energia, num dia em que as cotações do petróleo estiveram a cair mais de 1% nos principais mercados internacionais. Dentro deste sector, destaque para a queda de 3,8% da Marathon Oil e da descida de 2,9% da Devon Energy.

 

Do lado dos ganhos, destaque para a DuPont, que subiu 4,5% depois de a Bloomberg ter reportado que os reguladores antitrust da União Europeia estão em vias de aprovar a histórica fusão da empresa com a Dow Chemical. 

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