Notícia
Moderna engorda 30 mil milhões de dólares em bolsa durante este ano
As fabricantes de vacinas anti-coronavírus que estão na terceira e última fase de testagem valorizaram milhares de milhões de dólares em bolsa, desde o início do ano. A Moderna lidera a lista.
A Moderna é a farmacêutica que mais valoriza este ano, das que têm uma vacina anti-coronavírus na última fase de testes. Nesta corrida contra o tempo, a norte-americana que hoje anunciou que a sua vacina mostrou uma taxa de sucesso de 94,5% na prevenção das infeções, engordou quase 31 mil milhões de dólares (ou 470%) entre dezembro do ano passado e hoje.
Este valor absoluto representa quase a totalidade ganha pelo conjunto de farmacêuticas com vacinas anti-coronavírus na última fase de testagem. Todas juntas ganharam um total de 31,6 mil milhões de dólares em valor de mercado, face ao final do ano passado.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), existem onze vacinas que estão na terceira e última fase de testagem exigida pelos reguladores, com 18 empresas ou institutos de biotecnologia na luta pela obtenção do antídoto. Mas deste número total de entidades, apenas sete estão cotadas em bolsa.
Já a Pfizer, que na semana passada anunciou que a vacina que está a desenvolver com a alemã BioNTech e com a chinesa FosunPharma tinha 90% taxa de sucesso na prevenção, encolheu cerca de 11 mil milhões de euros em bolsa.
Ainda assim, na última segunda-feira - data do anúncio - a empresa disparou quase 16% em bolsa e o seu CEO, Albert Bourla, aproveitou para vender 132.508 ações da farmacêutica por 5,56 milhões de dólares (4,7 milhões de euros).
Enquanto a norte-americana Pfizer perdeu gás, a parceira BioNTech cresceu mais de 14,5 mil milhões de dólares no período em análise, uma subida de quase 190%.
A perder força face ao ano passado está também a britânica AstraZeneca, que desenvolve a vacina em conjunto com a Universidade de Oxford. Perdeu mais de 4% da sua capitalização de mercado para os 112 mil milhões - menos 5 mil milhões em termos absolutos.
Ainda assim, a subida mais vertiginosa foi a da norte-americana Novavax. Em dezembro do ano passado valia pouco mais de 128 milhões de dólares em bolsa e agora supera os 5,4 mil milhões.
Este valor absoluto representa quase a totalidade ganha pelo conjunto de farmacêuticas com vacinas anti-coronavírus na última fase de testagem. Todas juntas ganharam um total de 31,6 mil milhões de dólares em valor de mercado, face ao final do ano passado.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), existem onze vacinas que estão na terceira e última fase de testagem exigida pelos reguladores, com 18 empresas ou institutos de biotecnologia na luta pela obtenção do antídoto. Mas deste número total de entidades, apenas sete estão cotadas em bolsa.
Já a Pfizer, que na semana passada anunciou que a vacina que está a desenvolver com a alemã BioNTech e com a chinesa FosunPharma tinha 90% taxa de sucesso na prevenção, encolheu cerca de 11 mil milhões de euros em bolsa.
Ainda assim, na última segunda-feira - data do anúncio - a empresa disparou quase 16% em bolsa e o seu CEO, Albert Bourla, aproveitou para vender 132.508 ações da farmacêutica por 5,56 milhões de dólares (4,7 milhões de euros).
Enquanto a norte-americana Pfizer perdeu gás, a parceira BioNTech cresceu mais de 14,5 mil milhões de dólares no período em análise, uma subida de quase 190%.
A perder força face ao ano passado está também a britânica AstraZeneca, que desenvolve a vacina em conjunto com a Universidade de Oxford. Perdeu mais de 4% da sua capitalização de mercado para os 112 mil milhões - menos 5 mil milhões em termos absolutos.
Ainda assim, a subida mais vertiginosa foi a da norte-americana Novavax. Em dezembro do ano passado valia pouco mais de 128 milhões de dólares em bolsa e agora supera os 5,4 mil milhões.