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Miranda Sarmento reitera vontade de criar incentivos fiscais para dívida e ações portuguesas

Além disso, o governante defendeu a importância de reformar o sistema fiscal, que considera "instável e complexo", de acelerar os prazos na Justiça, flexibilizar as regras laborais. No campo económico, Miranda Sarmento quer colocar o PIB potencial a crescer para 3%, estando atualmente "próximo dos 2%".

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O ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, reiterou esta sexta-feira a intenção de resolver o que classificou como o problema da "baixa produtividade das empresas" e a necessidade de estas "reduzirem a dívida e diversificarem as fontes de financiamento".

Perante uma plateia de investidores, o governante defendeu a importância de reformar o sistema fiscal que considera "instável e complexo", de acelerar os prazos na Justiça, flexibilizar as regras laborais e incentivar o investimento em ações e obrigações portuguesas.

O ministro de Estado e das Finanças reiterou a vontade do Executivo de "criar mais condições para investir em ações e obrigações de empresas portuguesas". No final de maio, o secretário de Estado do Tesouro e das Finanças, João Silva Lopes, já tinha anunciado, durante uma conferência da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a intenção do Executivo de criar "incentivos fiscais para investidores em divida e ações de empresas portuguesas".

Na altura, quando contactados pelo Negócios, o Chega, a Iniciativa Liberal avisaram que estariam atentos a potenciais violações do direito europeu, enquanto o PS preferiu esperar para ver e o PCP se assumiu absolutamente contra.

Além disso, Miranda Sarmento destacou que é preciso "melhorar o sistema de justiça fiscal para que as decisões não sejam tão morosas como são atualmente". Ainda no campo da Justiça, o ministro das Finanças deixou claro que o Governo "também espera mudar a Justiça económica, para acelerar o regime de insolvência e reduzir os custos quando as empresas querem litigar com outros".

Com todas estas medidas, o Executivo pretende não só resolver o problema "de baixa competitividade e produtividade", como garantir a "a capitalização da empresas" e a sua escala, assim "como a internacionalização das empresas para exportarem mais".

Além destas intenções do Governo para apoiar as empresas, Miranda Sarmento apontou para um crescimento do PIB potencial de 3%, e portanto, "que a economia cresça mais do que nas últimas décadas". Atualmente, segundo os números apresentados pelo ministro das Finanças, o PIB potencial cifra-se "próximo dos 2%".

(Notícia atualizada às 10:13 horas)

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