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Martifer dispara quase 10% depois de negócio com Douro Azul

As acções da Martifer estão a registar uma forte valorização na bolsa de Lisboa. Um comportamento que ocorre depois de o Negócios ter avançado que a Martifer está a negociar a adjudicação de mais três embarcações para a Douro Azul, algo que pode registar receitas de 65 milhões de euros.

As acções da Martifer disparam 9,63% para 23,9 cêntimos. A liquidez do título é elevada, tendo já trocado de mãos mais de 180 mil acções, quando a média diária dos últimos seis meses é superior a 24 mil títulos. Desde o início do ano, a Martifer já ganha 33,52%. A capitalização bolsista da empresa liderada por Carlos e Jorge Martins (na foto) é de 23,9 milhões de euros, de acordo com a Bloomberg.

Esta evolução tem lugar depois de ontem o Negócios ter avançado que a Martifer e a Douro Azul estão a negociar a adjudicação de mais três embarcações para a empresa de Mário Ferreira.


A Douro Azul está já em processo de negociações com a West Sea, do grupo Martifer, para a construção, nos estaleiros navais de Viana do Castelo, de mais duas embarcações para o rio Douro, num investimento da ordem dos 25 milhões de euros, a que acresce aquele que será o primeiro navio oceânico Explorer da maior operadora portuguesa de cruzeiros fluviais.

"Ainda não temos fechado o orçamento do Explorer, mas deverá rondar os 40 milhões de euros", adiantou Mário Ferreira, em declarações ao Negócios. Este navio irá operar cruzeiros de expedição na Antárctida, Cuba, África, Índia e estreito de Magalhães, devendo estar pronto no Verão de 2018.


O grupo Martifer construiu os últimos oito navios-hotel da Douro Azul – os primeiros cinco na Navalria, os seus estaleiros navais situados em Aveiro, enquanto o Viking Osfrid, a navegar há um ano, e os Douro Elegance e Serenity, que serão inaugurados no próximo dia 25, foram erguidos nos estaleiros de Viana do Castelo, infra-estrutura subconcessionada à West Sea, que faz parte do universo Martifer.

Pelas contas do Negócios, as oito embarcações construídas para a Douro Azul geraram uma facturação da ordem dos 100 milhões de euros para o grupo liderado pelos irmãos Carlos e Jorge Martins. Agora está próximo de ganhar a adjudicação de mais três navios-hotel para o mesmo cliente, o que poderá gerar receitas adicionais calculadas em 65 milhões de euros.


"Estamos a negociar a construção destes navios com a West Sea", confirmou Mário Ferreira, que, há uma semana, ao Negócios, tinha apenas revelado a encomenda de um navio-hotel, a entrar em operação no Verão do próximo ano, que ficará ao serviço do grupo internacional Riviera – com um contrato de cinco anos com a Douro Azul, representando uma facturação garantida de quatro milhões de euros por ano.

 

Já o outro navio-hotel para o Douro será ocupado em exclusivo pela operadora internacional de cruzeiros fluviais AmaWaterways, que já tem no Douro uma embarcação ao seu serviço – o AmaVida, desde Março de 2013.

"O novo navio para a AmaWaterways, para entrar em operação na Primavera de 2019, será uma réplica do AmaVida", detalhou Mário Ferreira. Também neste caso, o contrato é válido por cinco anos e deverá gerar vendas anuais de quatro milhões de euros para a Douro Azul.

 


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