A bolsa de Lisboa começou a negociar em alta esta quarta-feira, com o índice de referência, o PSI, a subir 0,20% para 6.845,62 pontos, numa altura em que as principais praças europeias negoceiam mistas. Das 15 principais cotadas, oito valorizavam na abertura, duas perdiam e cinco mantinham-se inalteradas.

A liderar os ganhos estavam os CTT, cujas ações foram esta semana alvo de uma subida de preço-alvo pela AS Independent Research. Os Correios subiam 1,35% para 7,49 euros nos primeiros minutos de negociação, seguidos da Mota-Engil, que valorizava 1,05% para 3,466 euros.

A fechar o pódio dos ganhos estava o BCP, que avançava 0,91% para 0,5780 euros, à boleia também de subidas de "target" do Deutsche Bank e do JPMorgan. Na terça-feira, o banco chegou a ganhar quase 5% depois das subidas de preço-alvo para os próximos 12 meses. A revisão acontece numa altura em que mais casas de investimento internacionais têm começado a cobrir o BCP, com os analistas a anteciparem que tal se deva a uma entrada em bolsa (IPO, sigla em inglês) do Novo Banco, que poderá ser um "comparável" ao Millenium.

Outros dois pesos-pesados valorizavam, ainda que de forma ligeira: a EDP subia 0,19% para 3,092 euros e a Galp avançava 0,13% para 15,55 euros, em linha com os preços do petróleo que negoceiam em alta a esta hora.

Ainda no verde estava todo o setor do papel: a Navigator ganhava 0,61% e a Semapa e Altri valorizavam ambas 0,25%.

Cinco cotadas não mexiam na abertura: Corticeira Amorim, Ibersol, Jerónimo Martins, REN e Sonae.

Já do lado das perdas a EDP Renováveis era a mais penalizada, caindo 0,57% para 7,86 euros, depois de o Citi e o Morgan Stanley terem cortado o preço-alvo da empresa, que tem vindo a sofrer uma série de revisões em baixa das perspetivas de crescimento por parte de um grande número de casas de investimento. Por fim, a Nos também perdia 0,57%.

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