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Lisboa segue ganhos europeus. CTT ganham mais de 4%
Os correios lideraram os ganhos, atingindo máximos de 2016, numa sessão positiva a nível europeu. A Jerónimo Martins fechou no fundo da tabela.
A bolsa de Lisboa fechou em alta esta quinta-feira, seguindo os ganhos da maioria das congéneres europeias, que continuam a ser impulsionadas pelos resultados positivos, ultrapassando os receios de tarifas da administração Trump.
O índice de referência nacional, o PSI, subiu 0,89% para 6.585,88 pontos, com 12 dos seus 15 títulos no verde, liderados por uma valorização de mais de 4% dos CTT.
Os correios ganharam 4,50% para 6,50 euros, atingindo máximos de 2016 e alcançando praticamente os 900 milhões de capitalização bolsista. A cotada é a que mais valoriza no PSI desde o início do ano, com ganhos de 20%.
Ainda com ganhos de mais de 2%, a Altri somou 2,45% para 6,070 euros.
Os pesos pesados EDPR e BCP também contribuíram para os ganhos, com valorizações de 1,71% para 8,62 euros e de 1,38% para 0,5134 euros, respetivamente.
O banco valorizou apesar de o Bank Millennium, que pertence ao BCP, e outros bancos a operar na Polónia arriscarem ter pagamentos de juros de empréstimos negados, avançou a Bloomberg esta quinta-feira.
O BCP acabou por beneficiar de uma subida de recomendação de "neutral" para "outperform" por parte do Mediobanca, que reviu também em alta o preço-alvo das ações para 0,59 euros.
A Navigator, no dia em que apresenta resultados, somou 1,20% para 3,552 euros.
Já a Galp somou 0,37% para 16,19 euros, num dia de quedas nos mercados internacionais para o crude, com a perspetiva de um acordo de paz na Ucrânia. Ainda na energia, a EDP somou 0,41% para 2,908 euros.
Em sentido contrário, a Jerónimo Martins liderou as quedas, com uma desvalorização de 0,93% para 19,25 euros, depois de a Ahold Delhaize, retalhista com quem mantém uma parceria em Portugal, ter apresentado fracos resultados na quarta-feira.
Apenas a Ibersol fechou também no vermelho, com perdas de 0,25% para 8,02 euros.