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Lisboa no vermelho com Galp a perder quase 3%
A Galp está a ser pressionada pelos preços do petróleo, que se encontram a desvalorizar mais de 3% - tanto em Londres como em Nova Iorque -, influenciados pelos mais recentes desenvolvimentos no Médio Oriente.
A bolsa de Lisboa começou a negociação desta terça-feira em terreno negativo, com o índice de referência, o PSI, a recuar 0,40% para 6.689,60 pontos, em linha com as praças europeias abertas a esta hora. Das 16 principais cotadas, oito estavam a perder, cinco mantinham-se inalteradas e três ganhavam.
As perdas eram lideradas pela Galp, que caía 2,70% para 16,74 euros, num dia em que os preços estão a negociar em forte queda, acima de 3%, depois de o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, se ter comprometido a não atacar instalações petrolíferas ou nucleares iranianas.
Também a EDP Renováveis está a desvalorizar, 0,50% para 13,89 euros, seguida da Nos, que perde 0,42% para 3,58 euros. Em queda esta manhã estavam ainda a REN (0,41%), a Corticeira Amorim (-0,34%), a Navigator (-0,27%), a Altri (-0,10%) e a Mota-Engil (-0,08%).
Sonae, Semapa, Ibersol, Greenvolt e CTT mantinham-se inalteradas.
Do lado dos ganhos, o destaque vai para a Jerónimo Martins, que sobe 0,35% para 17,29 euros, mesmo depois de a Bestinver ter reduzido a recomendação e cortado "target" da Jerónimo Martins em mais de três euros.
Todas as três cotadas com ganhos são pesos-pesados. Além da Jerónimo Martins, sobe ainda a EDP, +0,18% para 3,83 euros, e o BCP, +0,16% para 0,4315 euros, depois de o CaixaBank se ter mostrado mais otimista em relação ao desempenho das ações do banco nos próximos doze meses, tendo revisto em alta o preço-alvo dos títulos da cotada.
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