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Lisboa não resiste a tombo de mais de 10% da Mota e fecha no vermelho

A bolsa portuguesa terminou a sessão desta quarta-feira em terreno negativo, contrariando os ganhos modestos que se vivem nas congéneres europeias. O tombo de mais de 10% da Mota-Engil, bem como a queda de pesos pesados como a Jerónimo Martins e Galp acabaram por atirar o PSI para o vermelho.

Miguel Baltazar
28 de Agosto de 2024 às 16:50
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A bolsa portuguesa interrompeu esta quarta-feira uma série de ganhos que durava há três sessões. O PSI cedeu 0,41%, para os 6.718,24 pontos, em contraciclo com os ganhos, ainda que ligeiros, da maioria das principais praças europeias.

Das 16 cotadas do índice, sete fecharam em alta, oito em queda e a Greeenvolt encerrou inalterada.

O destaque do dia vai para o tombo de 10,78% da Mota-Engil, que fechou nos 3,078 euros. A construtora até arrancou o dia a subir mais de 3% após ter divulgado durante a madrugada uma subida de 65% nos lucros. Contudo, a tendência inverteu-se de forma dramática e o saldo final é mesmo o pior desempenho das ações da Mota-Engil desde 4 de outubro do ano passado, quando afundaram mais de 15%.

A pressionar o PSI estiveram ainda os pesos pesados Jerónimo Martins e Galp. A retalhista caiu 1,54%, para os 16,57 euros, enquanto a petrolífera recuou 0,78%, encerrando nos 19,135 euros, num dia em que os preços do petróleo seguem em queda. Outra das cotadas com maior peso no índice, a EDP, também terminou a sessão no vermelho, mas com uma queda de apenas 0,19%, para os 3,771 euros.

Também o setor da pasta do papel viveu um dia negativo: a Navigator perdeu 1,03% e a Altri deslizou 0,33%.

A limitar os estragos no PSI esteve, sobretudo, o BCP. O único banco cotado na bolsa portuguesa avançou 0,54% para os 0,4105 euros, sendo esta a primeira vez em mais de oito anos que as ações do BCP fecham acima dos 41 cêntimos.

A EDP Renováveis valorizou 0,07% até aos 14,07 euros.

As maiores subidas do dia pertenceram à REN e à Nos, com ganhos de 0,64% e de 0,56%, respetivamente.

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