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Lisboa na "linha de água" com ganho do BCP a ofuscar perda da Galp. Sonae sobe após resultados
A bolsa nacional abriu o dia sem uma tendência definida com as empresas divididas entre ganhos e perdas. Sonae avança depois de regressar aos lucros pré-pandemia.
A Sonae, dona do Continente, valoriza 0,69% para os 1,02 euros por ação na manhã seguinte à apresentação dos resultados dos primeiros nove meses deste ano. Ontem, já depois do fecho de sessão, a retalhista registou lucros de 158 milhões de euros até setembro, tendo superado os resultados do período homólogo de 2019, pré-pandemia (de 131 milhões de euros).
A subir está também o BCP, com um ganho de 0,63% para os 15,9 cêntimos por ação. Ontem, o banco liderado por Miguel Maya emitiu 300 milhões de euros em dívida subordinada a 10 anos e meio. A colocação de obrigações decorreu quarta-feira, após o banco ter mandatado um sindicato bancário. O juro fixou-se em 4%, com a procura a quase duplicar a oferta.
Depois de uma sequência de quedas, esta manhã está a marcar o regresso dos CTT aos ganhos (0,97%). Também no verde estão a EDP e a Altri, que sobem ambas 0,2%.
No lado das quedas, a petrolífera Galp recua 0,51% para os 8,96 euros por ação, num dia em que os preços do petróleo estão em leve alta de olhos postos no presidente dos EUA, Joe Biden.
O líder da Casa Branca está a enfrentar pressão adicional por estes dias, devido à escalada da inflação - com os preços da energia a servirem de mote - com a interferência nas reservas de petróleo dos EUA em cima da mesa. Onze senadores democratas norte-americanos pressionaram Biden para agir, numa carta enviada esta semana.