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Lisboa ligeiramente acima da linha de água. Mota-Engil volta a pressionar

A construtora caiu 6% para mínimos de agosto de 2023, continuando a ser penalizada pelo short selling das ações. Os ganhos expressivos do grupo EDP impediram que o índice fechasse no vermelho.

Miguel Baltazar
05 de Setembro de 2024 às 16:50
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As ações da bolsa de Lisboa fecharam em alta ligeira esta quinta-feira, numa sessão mista para as principais praças europeias, com o grupo EDP a registar novamente uma valorização expressiva, contrariada por uma nova queda acentuada da Mota-Engil. 

O índice de referência nacional, o PSI, subiu 0,02% pontos para 6.741,10 pontos, com sete dos seus 16 títulos no vermelho.

As elétricas EDP e EDP Renováveis lideraram os ganhos, valorizando 3,25% para 15,27 euros e 3,02% para 3,987 euros, beneficiando dos ganhos setoriais das utilities a nível europeu.

Esta quinta-feira, a Bernstein decidiu aumentar o "target" da EDP de 4,75 para 4,83 euros, mantendo a recomendação de "add" – o equivalente a comprar.     

Ainda nos ganhos, a Sonae subiu 0,42% para 0,96 euros.

Do lado das perdas, a Mota-Engil voltou a registar uma sessão bastante penalizadora, afundando 6,02% para 2,264 euros, atingindo mínimos de agosto de 2023, já depois de na quarta-feira ter afundado 8,46%.      

A construtora continua a ser pressionada pela short seller Muddy Waters, que tem uma  posição a descoberto sobre 0,65% das ações da empresa.

Os pesos pesados Jerónimo Martins e Galp também contribuíram para travar maiores ganhos para o índice, desvalorizando 3,16% para 16,22 euros e 1,72% para 17,72 euros, respetivamente.

Também entre os pesos pesados, o BCP desvalorizou 0,63% para 0,4112 euros.

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