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Lisboa lidera ganhos na Europa impulsionada pelo BCP e EDP

No dia em que começaram a negociar destacados dos direitos do aumento de capital, os títulos do BCP fecharam a disparar mais de 15,5%. Perdas da Galp e das industriais impediram maiores avanços no PSI-20.

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17 de Janeiro de 2017 às 16:49
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A praça portuguesa encerrou as transacções desta terça-feira, 17 de Janeiro, praticamente com os únicos ganhos entre as praças europeias, sustentada no disparo das acções do BCP, no primeiro dia de negociação com o destaque dos direitos no âmbito do aumento de capital, e pelos avanços do universo EDP.

O PSI-20 fechou o dia a ganhar 0,46% para os 4.597,61 pontos, com 11 títulos em alta e 7 com perdas.


Os papéis do banco liderado por Nuno Amado destacaram-se, ao dispararem 15,67% para 16 cêntimos. Esta foi a primeira sessão depois do ajuste das acções ao aumento de capital de 1.332 milhões de euros em curso no banco. Ao longo do dia, os títulos chegaram a disparar 22,54% para 16,95 cêntimos e foram movimentadas quase 25 milhões de acções.


Também a sustentar os ganhos estiveram os títulos da EDP, que ganharam 2,96% para 2,851 euros, depois de o banco HSBC ter melhorado para "comprar" a sua recomendação sobre os títulos da energética, de acordo com a Bloomberg.

No dia do arranque da oferta pública de aquisição do Caixabank, registada ontem na CMVM e a um preço de 1,134 euros por título, os papéis do BPI somaram 0,44% para 1,133 euros.

A Mota-Engil também esteve do lado das valorizações (1,25% para 1,622 pontos), depois de ter sido conhecida uma apresentação do Haitong que dá conta da possibilidade de adiamento da venda da participação da construtora na Lusoponte, à espera da decisão sobre a localização de um novo aeroporto na região de Lisboa, que poderá ser instalado no Montijo, na margem Sul. No verde estiveram também os títulos da Sonae e dos CTT.

A travar maiores avanços do índice de Lisboa estiveram as quedas da Galp (a recuar 0,49% para 14,15 euros) e da Jerónimo Martins, que perdeu 0,69% para 15,76 euros, depois de perder lugares – tal como a Sonae – no ranking dos 250 maiores grupos de distribuição. As industriais Altri, Semapa, Navigator e Corticeira Amorim estiveram todas do lado das perdas. 

No resto do Velho Continente as praças terminaram o dia maioritariamente com perdas - a excepção é o alemão Dax, com valorização de 0,01% - que foram mais evidentes no índice londrino. O Footsie cai mais de 1% depois de a primeira-ministra britânica Theresa May ter assumido a defesa de um Brexit "duro", com perda de acesso ao mercado único e negociação de parcerias estratégicas com a UE.

May deixou no entanto a garantia de que o acordo passará pelo crivo do parlamento, o que é visto como estando a impulsionar a libra, que segue a ganhar mais de 2,5% a caminho da melhor sessão em mais de oito anos.

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