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Lisboa fecha no vermelho. BCP afunda 4,5%
O PSI acompanhou as quedas dos principais índices, penalizados pelo agravamento do conflito no Médio Oriente. O banco liderou as descidas e atingiu mínimos de cerca de um mês e meio, seguindo a tendência do setor bancário a nível europeu.
A bolsa de Lisboa encerrou o primeiro dia de negociação de outubro no vermelho, acompanhando a tendência de queda dos principais índices internacionais, pressionados pela escalada das tensões no Médio Oriente.
O índice de referência nacional, o PSI, desceu 0,80% para 6.738,27 pontos, com oito dos seus 16 títulos no vermelho, três inalterados e cinco no verde, depois de ter fechado o trimestre com uma valorização de quase 5% - o melhor desempenho trimestral do ano.
O BCP liderou as quedas, afundando 4,54% para 0,387 euros, com a banca europeia a ser penalizada pela perspetiva de novos cortes das taxas do BCE, após a inflação da Zona Euro ter ficado abaixo do alvo do banco central. O banco caiu para mínimos de cerca de um mês e meio.
A Mota-Engil também penalizou o índice, ao cair 3,9% para 2,466 euros, assim como o grupo EDP, cujas cotadas desceram 0,76% para 15,59 euros (EDP Renováveis) e 0,34% para 4,088 euros (EDP).
Os pesos pesados Jerónimo Martins e Galp contrariaram a tendência, liderando os ganhos com subidas de 0,62% para 17,75 euros e 0,77% para 16,93 euros, respetivamente. A subida do crude motivada pelos desenvolvimentos no conflito do Médio Oriente impulsionou a petrolífera.
A Sonae também registou um desempenho positivo, embora mais moderado, ao subir 0,21% para 0,951 euros.