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Lisboa cai com Europa a recear tarifas de Trump
O PSI acompanhou as quedas da Europa depois do anúncio de taxas que o presidente-eleito dos EUA quer aplicar quando tomar posse. Grupo EDP e Mota-Engil estiveram entre as principais quedas, enquanto a Jerónimo Martins impediu maiores perdas.
A bolsa de Lisboa fechou em baixa esta terça-feira, numa sessão de quedas para as praças europeias, depois do anúncio da imposição de tarifas pela administração Trump a países como a China, México e Canadá ter causado receios de uma guerra comercial alargada entre os EUA e os seus principais parceiros comerciais.
O índice de referência nacional, o PSI, desceu 0,36% para 6.415,40 pontos, com 11 dos seus 15 títulos no vermelho, interrompendo três sessões de subidas.
O grupo EDP e a Mota-Engil, empresas com maior exposição internacional, estiveram entre as principais perdas, com a EDP a cair 2,05% para 3,443 euros, a EDP Renováveis a descer 1,96% para 10,99 euros e a construtora a descer 1,77% para 2,550 euros.
Esta terça-feira, o Negócios noticiou que o consórcio que integra a Mota-Engil, a Vinci, a Alves Ribeiro e a HCI foi selecionado para levar a cabo as obras que a ANA vai fazer no aeroporto Humberto Delgado.
O BCP também pressionou o índice, com o banco a cair 0,47% para 0,445 euros, num momento em que se discute a redução ou cancelamento das comissões por reembolso antecipado de créditos à habitação.
Ainda entre os pesos pesados, a Galp recuou 0,41% para 15,775, num dia de recuperação moderada do petróleo.
Do lado dos ganhos, a Sonae valorizou 0,33% para 0,926 euros, mas foi a Jerónimo Martins que liderou a tabela verde, impulsionada pelo abrandamento da queda das vendas a retalho na Polónia, onde tem uma forte presença. A retalhista subiu 2,41% para 18,26 euros.