Notícia
Japão ultrapassa China e torna-se o segundo maior mercado accionista
O efeito Trump já faz estragos nas cotadas chinesas que perderam esta quinta-feira o título de segundo maior mercado accionista.
03 de Agosto de 2018 às 07:39
A China já não é o segundo maior mercado accionista do mundo. O mercado chinês foi ultrapassado pelo japonês esta quinta-feira, segundo os dados compilados pela Bloomberg. O maior mercado accionista continua a ser o norte-americano com 31 biliões de dólares, onde se inclui a primeira empresa do mundo a atingir um bilião de dólares.
O mercado accionista chinês desvalorizou esta quinta-feira, prejudicado pelos receios dos investidores face às tensões comerciais com os EUA, e a sua capitalização acabou por deslizar para os 6,09 biliões de dólares. Tal compara com os 6,17 biliões de dólares que o mercado accionista japonês representa actualmente, o qual tem beneficiado dos resultados das cotadas - seis em cada dez bateram as expectativas dos analistas.
Para Tóquio este é um regresso. O Japão já tinha sido o segundo maior mercado accionista do mundo antes de 2014. A partir desse ano a China tomou as rédeas como o mercado accionista de destaque na Ásia, tendo até atingido um máximo de sempre de mais de 10 biliões de dólares em Junho de 2015.
Contudo, este ano tem sido marcado pela disputa comercial com os Estados Unidos, o que tem penalizado as cotadas chinesas assim como o yuan, a divisa chinesa, que já perdeu 7% face ao dólar nos últimos seis meses. "Perder o lugar no ranking para o Japão é um dano causado pela guerra comercial", sintetiza o analista da CEB Interntional Investment Corp, Banny Lam, à Bloomberg.
Desde que o ano começou, o índice de Xangai já perdeu 16%, tendo um dos piores desempenhos entre os mercados accionista mundiais. Os sectores que mais têm sofrido são o da tecnologia e o industrial, que já perderam mais de 20% em sete meses. Actualmente o índice vai a caminho da sua pior semana em mais de um mês e, recentemente, a gigante tecnológica chinesa Tencent desvalorizou 25% face aos máximos de Janeiro.
A guerra comercial já levou o próprio Governo a lançar medidas de estímulo económico. Mas no que toca aos mercados accionistas, os analistas não prevêem grandes mudanças. "O mercado irá provavelmente continuar a pairar sobre níveis baixos nos próximos meses", afirma o analista da First Shanghai Securities, Linus Yip, à Bloomberg, ainda que exista a possibilidade de regressar ao segundo lugar uma vez que a economia chinesa continua a ser uma das que mais cresce no mundo.
O mercado accionista chinês desvalorizou esta quinta-feira, prejudicado pelos receios dos investidores face às tensões comerciais com os EUA, e a sua capitalização acabou por deslizar para os 6,09 biliões de dólares. Tal compara com os 6,17 biliões de dólares que o mercado accionista japonês representa actualmente, o qual tem beneficiado dos resultados das cotadas - seis em cada dez bateram as expectativas dos analistas.
Contudo, este ano tem sido marcado pela disputa comercial com os Estados Unidos, o que tem penalizado as cotadas chinesas assim como o yuan, a divisa chinesa, que já perdeu 7% face ao dólar nos últimos seis meses. "Perder o lugar no ranking para o Japão é um dano causado pela guerra comercial", sintetiza o analista da CEB Interntional Investment Corp, Banny Lam, à Bloomberg.
Desde que o ano começou, o índice de Xangai já perdeu 16%, tendo um dos piores desempenhos entre os mercados accionista mundiais. Os sectores que mais têm sofrido são o da tecnologia e o industrial, que já perderam mais de 20% em sete meses. Actualmente o índice vai a caminho da sua pior semana em mais de um mês e, recentemente, a gigante tecnológica chinesa Tencent desvalorizou 25% face aos máximos de Janeiro.
A guerra comercial já levou o próprio Governo a lançar medidas de estímulo económico. Mas no que toca aos mercados accionistas, os analistas não prevêem grandes mudanças. "O mercado irá provavelmente continuar a pairar sobre níveis baixos nos próximos meses", afirma o analista da First Shanghai Securities, Linus Yip, à Bloomberg, ainda que exista a possibilidade de regressar ao segundo lugar uma vez que a economia chinesa continua a ser uma das que mais cresce no mundo.