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Grupo EDP e Nos levam PSI-20 para terreno negativo

O principal índice da praça de Lisboa inverteu a tendência positiva do arranque da sessão e segue agora do lado das perdas. As acções do grupo EDP e Nos são as que mais penalizam. Títulos do BPI continuam suspensos.

Bloomberg
06 de Setembro de 2016 às 09:49
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A bolsa nacional inverteu já os ganhos registados no início da sessão. O PSI-20 desce 0,15% para 4.772,19 pontos, com oito empresas em queda, seis em alta e quatro inalteradas. Entre as restantes praças europeias não se verifica uma tendência definida, numa altura em que os investidores aguardam pelo encontro do Banco Central Europeu (BCE), agendado para a próxima quinta-feira.

O mercado especula que os bancos centrais mundiais vão manter as políticas monetárias de suporte de activos de risco, escreve a Bloomberg. A maioria dos economistas antecipa que Mario Draghi vai alongar, pela segunda vez, o "quantitative easing", numa altura em que a inflação na área do euro continua próxima de zero. E que o Brexit ameaça penalizar a recuperação económica da Zona Euro.

Ainda esta terça-feira foi revelado que a lista de encomendas às fábricas germânicas aumentou em 0,2% em Julho, um valor abaixo dos 0,5% esperados pelos economistas sondados pela Reuters e que acrescenta dúvidas quanto à robustez do principal motor económico europeu.


Por cá, em destaque pela negativa estão as acções do grupo EDP e da Nos. No grupo EDP, a casa-mãe desce 0,91% para 3,054 euros e a EDP Renováveis recua 0,76% para 7,161 euros. As quedas travam cinco sessões consecutivas de ganhos para o PSI-20.

A Galp Energia, por outro lado, soma 0,72% para 13,245 euros, isto numa altura em que os preços do petróleo estão a negociar sem uma tendência definida nos mercados internacionais. O Brent do Mar do Norte, que serve de referência para as importações nacionais, desce 0,38% para 47,45 dólares por barril.

A REN soma 0,11% para 2,655 euros, enquanto em sentido contrário a Nos perde 1,08% para 6,147 euros.


A Pharol, por outro lado, dispara 6,70% para 23,9 cêntimos, depois de já terem estado a valorizar 10,71% ao longo ao início da manhã, em novos máximos de seis meses. Este comportamento tem lugar depois de esta madrugada ter sido concretizada a entrega, junto das autoridades brasileiras, do plano de recuperação judicial da Oi. Entre outros, o plano prevê a venda de activos em África e na Ásia e que os obrigacionistas vejam os seus títulos de dívida convertidos em acções, que pode ir até 85% do capital da companhia.


Na banca, os títulos do BPI continuam suspensos da negociação. Antes da abertura do mercado nacional, a CMVM deliberou "a suspensão da negociação das acções do Banco BPI, S.A., até à divulgação de informação relevante sobre o emitente".

Ainda na banca, o BCP soma 0,54% para 1,86 cêntimos, um dia depois de o líder ibérico da Fosun ter garantido que o processo que deverá conduzir à entrada do grupo chinês no banco "está a avançar de acordo com as regras e informações mais recentes". Novos pormenores, afirmou Lingiang Xu, serão dados pela própria instituição. 

A Jerónimo Martins soma 0,07% para 14,735 euros. A concorrente Sonae segue inalterada nos 73,9 cêntimos.

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