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Encomendas à indústria alemã crescem menos que o esperado

Os números de Julho, conhecidos esta terça-feira, são os primeiros que reflectem na economia germânica o primeiro mês completo de actividade no pós-Brexit. Os analistas apontam o discurso proteccionista de Trump como a próxima possível incerteza para o comércio internacional.

06 de Setembro de 2016 às 09:02
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A lista de encomendas às fábricas germânicas aumentou em 0,2% em Julho, um valor abaixo dos 0,5% esperados pelos economistas sondados pela Reuters e que acrescenta dúvidas quanto à robustez do principal motor económico europeu.

Os dados divulgados esta terça-feira, 6 de Setembro, mostram ainda que o crescimento ténue deveu-se sobretudo a encomendas vindas de fora do país (que cresceram 2,5%), já que a procura interna contraiu 3%.

A dependência em relação aos países da Zona Euro continua a mostrar-se elevada, com as encomendas oriundas destes Estados-membros a dispararem 5,9%.

Segundo a agência noticiosa, trata-se do primeiro mês completo de encomendas à indústria alemã desde que, a 23 de Junho, o Reino Unido votou pela saída da União Europeia em referendo. Os dados das encomendas desse mês – Junho – foram entretanto revistos em alta ligeira, de uma queda de 0,4% para um recuo de 0,3%.

Em declarações à Reuters, o analista Thomas Gitzel, do VP Bank, destaca a incerteza política e económica como estando a condicionar a actividade da indústria a nível internacional. E aponta a próxima incerteza: a possibilidade de Donald Trump, e do seu discurso proteccionista, vir a sair vencedor nas eleições presidenciais de Novembro nos EUA, maior mercado de exportação para a Alemanha.

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