Notícia
Greenvolt escala perto de 11% para máximos após avaliações positivas
A empresa de renováveis controlada pela Altri recebeu três novas avaliações, as primeiras desde que se estreou no mercado acionista, em meados de julho.
A Greenvolt encerrou a valorizar mais de 9%, mas chegou a escalar perto de 11% para máximos históricos, com a ação a reagir às avaliações positivas dos analistas para a companhia. A capitalização bolsista da empresa de renováveis chegou a superar os 660 milhões de euros, o que a coloca como a 13.ª maior capitalização da bolsa lisboeta.
As ações subiram 9,09% para 5,40 euros, tendo chegado a escalar 10,71% para 5,48 euros, o que representa um novo máximo histórico desde que a empresa se estreou na praça lisboeta. O anterior máximo foi tocado logo na primeira sessão em bolsa, quando os títulos foram aos 5,30 euros.
A empresa recebeu esta segunda-feira as suas primeiras avaliações dos analistas. CaixaBank/BPI, BNP Paribas e Santander iniciaram a cobertura dos títulos com recomendações de compra, no caso do BNP Paribas e do Santander, e neutral, no caso do BPI, e "targets" que lhes conferem potencial de subida.
A maior avaliação é do Santander. Os espanhóis avaliam a empresa com um preço-alvo de 6,90 euros, um "target" que confere um potencial de subida superior a 40% face ao preço de fecho das ações na última sexta-feira (4,86 euros).
Já o CaixaBank/BPI e o BNP Paribas pontam para que as ações atinjam, nos próximos meses, os 5,50 e 5,60 euros, respetivamente, avaliações que conferiam uma margem de subida de cerca de 13% face ao valor de fecho de sexta-feira.
Greenvolt taco a taco com CTT
A Greenvolt apresenta agora uma capitalização bolsista superior a 655,4 milhões de euros, mas chegou a apresentar, durante a sessão, um valor de mercado de 665,3 milhões. A capitalização atual deixa a Greenvolt taco a taco com os CTT - estão avaliados em 659 milhões de euros - , e à frente da Mota-Engil (407,71 milhões) e outras quatro cotadas do PSI-20.
A empresa negoceia no índice geral da bolsa portuguesa, mas o líder da companhia, João Manso Neto, já adiantou que quer chegar ao PSI-20 já em setembro.
"Temos a pretensão de logo que possível, e logo que possível tem de ser setembro porque não dá antes, de ir para o PSI-20. É ponto de honra. Queremos fazê-lo e muito rapidamente", afirmou João Manso Neto, o CEO da Greenvolt, aquando da sessão de admissão em bolsa.
Para entrar para o PSI-20 é preciso ter um mínimo de 20 dias de negociação no mercado, prazo que a Greenvolt já cumpriu. Além disso, há várias regras, nomeadamente de liquidez, que é necessário satisfazer.
A empresa estreou-se na bolsa portuguesa em meado de julho, tendo estado sempre a negociar acima do valor a que as ações foram vendidas na IPO (4,25 euros).