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Galp e EDP Renováveis perdem 1,5% e pressionam PSI-20
A bolsa nacional votou às quebras, acompanhando o sentimento negativo das congéneres europeias, depois de ter quebrado na sexta-feira uma série de seis sessões em baixa.
A bolsa nacional fechou em queda esta segunda-feira, 15 de junho, depois de ter interrompido na última sessão uma série de seis dias consecutivos de perdas. O PSI-20 deslizou 0,76% para 4.326,78 pontos, com 13 cotadas em queda, quatro em alta e uma inalterada.
Na Europa, os principais índices também seguem com sinal vermelho, ainda que as perdas sejam muito mais ligeiras do que no início da sessão, em que o índice de referência para-a Europa, o Stoxx600, chegou a cair um máximo de 2,6%.
Nesta altura, o índice recua 0,10% para 353,71 pontos, a refletir essencialmente o pessimismo dos investidores com os dados revelados hoje pela China e a possibilidade de uma segunda vaga da pandemia, depois de terem sido detetados novos focos de infeção em Pequim.
Esta segunda-feira, a China revelou que a produção industrial cresceu 4,4% em maio, abaixo dos 5% esperados, enquanto as vendas a retalho desceram 2,8%, quando os analistas antecipavam uma quebra de apenas 2%. Os dados levaram os investidores a temer que a recuperação poderá ser mais lenta do que o previsto.
Por cá, a Galp Energia e a EDP Renováveis foram as cotadas que mais penalizaram o PSI-20. A empresa liderada por Manso Neto perdeu 1,54% para 11,48 euros, enquanto a Galp deslizou 1,39% para 10,65 euros, depois de o CaixaBank BPI ter cortado o preço-alvo para as ações de 15,20 euros para 12 euros.
Os analistas justificaram a descida com os desafios que todo o setor petrolífero em geral - e a empresa portuguesa em particular - enfrenta no longo-prazo para conjugar as regras de sustentabilidade e crescimento dos negócios, segundo a nota.
Ainda na energia, a EDP caiu 0,9% para 4,070 euros.
A contribuir para a queda do PSI-20 estiveram ainda a Nos, a perder 1,16% para 3,736 euros, e o BCP, a desvalorizar 0,44% para 11,20 cêntimos.
No retalho, a Jerónimo Martins desvalorizou 0,36% para 15,035 euros e a Sonae caiu 1,10% para 63,1 cêntimos.
As únicas cotadas que encerraram em alta foram a Mota-Engil, Corticeira Amorim, Semapa e Altri.