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Fundos de investimento e UBS ficam com 19,39% da Impresa após saída da Ongoing (act)

Depois de a Invesco Limited e da Otus Capital Management terem comprado 7,85% da Impresa, foi a vez de mais dois fundos e o UBS adquirirem 11,54% da empresa de Media.

22 de Janeiro de 2014 às 08:07
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Em comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), o UBS informa que passou a deter 3,93% dos direitos de voto da empresa, depois da aquisição de 6,6 milhões de acções. Deste total, 2.450.000 foram adquiridas em bolsa e 4.150.000 fora. Num outro comunicado, a IT International revela que tem uma posição longa na Impresa de 2,47% através de uma operação de “equity swap” precisamente com o UBS. Um terceiro comunicado revela que a Henderson Global Investors passou a deter 2,50% da empresa que detém a SIC. Já a Fil Limited passou a deter 2,98%.

 

Recorde-se que duas gestoras de fundos anunciaram esta segunda-feira que compraram acções do grupo que detém a SIC e o "Expresso", numa quantidade combinada que supera os 13 milhões de títulos, na passada sexta-feira, dia em que a Ongoing vendeu quase 39 milhões de acções através do BPI.

 

A sociedade Invesco Limited anuncia que adquiriu 8.598.590 acções da Impresa, correspondentes a 5,11% dos direitos do voto da Impresa. Já a Otus Capital Management comunicou à Impresa a compra de 4,5 milhões de acções do grupo, correspondentes a 2,68% do capital da empresa de media portuguesa. 

 

Ambas as empresas anunciaram as operações esta segunda-feira, depois de terem comprado um número combinado de títulos de cerca de 13,1 milhões, ou 7,85% dos direitos de voto, segundo os respectivos comunicados enviados à Impresa e publicados na página on-line da Comissão do Mercado de Valores Mobiliário (CMVM).

 

No total, os fundos de investimento e UBS ficam com 19,39% da Impresa após saída da Ongoing.

 

Na sexta-feira, a Ongoing vendeu uma participação de 23,13% que detinha no grupo de media fundado por Francisco Pinto Balsemão por 50 milhões de euros. O Negócios adiantou que a operação foi intermediada pelo BPI e teve fundos de investimentos com sede em Londres, na sua maioria, como compradores.

 

A venda colocou um ponto final num conflito entre a Impresa e a Ongoing, que teve inicio quando a empresa liderada por Nuno Vasconcellos tentou comprar a TVI em 2009.

 

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