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Fortes quedas da Nos e JM ofuscam novo máximo histórico da EDPR

A bolsa portuguesa fechou a cair pela segunda sessão seguida, apesar de a EDP Renováveis ter disparado para um novo máximo histórico e o BCP alcançado uma subida acima de 2%.

O Haitong Bank prevê um abrandamento das fusões e aquisições e das admissões em bolsa, provocado pela pandemia.
15 de Dezembro de 2020 às 16:54
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O PSI-20 fechou a descer 0,09% para 4.775,92 pontos, com oito cotadas em alta e nove a descer. O índice português recuou assim dos máximos de março que alcançou na véspera, numa sessão marcada por cotadas em forte queda e outras em alta acentuada.

As praças europeias negoceiam em alta ligeira, a recuperar das perdas da manhã, quando os investidores mostravam preocupação com o aumento de casos covid-19 em vários países, que motivaram o anúncio de restrições mais duras para a época do Natal. A notícia de que a agência europeia vai demorar menos tempo a aprovar a vacina da Pfizer e que o regulador norte-americano está prestes a dar luz verde à vacina da Moderna deram algum alento aos investidores. Wall Street também negoceia em alta, a recuperar de quatro sessões no vermelho.

 

Em Lisboa a sessão foi mista, com a descida de duas cotadas a ofuscar mais uma sessão em que a EDP Renováveis brilhou.

 

A Nos desvalorizou 4,6% para 2,986 euros depois de o Santander ter cortado a recomendação das ações da operadora de "comprar" para "neutral" e o preço-alvo de 4,90 euros para 3,60 euros.

 

A Jerónimo Martins cedeu 2,74% para 14,18 euros, reagindo um dia depois ao anúncio que de a sua unidade polaca foi alvo de uma multa de 163 milhões de euros. Os analistas do CaixaBank/BPI classificaram a multa de "relevante" e com potencial para alterar a política comercial da Biedronka, enquanto a JB Capital já reduziu o preço-alvo em 40 cêntimos, para 15,90 euros.

 

A liderar as quedas em Lisboa esteve a Pharol, com uma desvalorização de 5,78% para 0,1379 euros, a aliviar de ganhos recentes. As subsidiárias brasileiras das operadoras de telecomunicações Telefónica, América Móvil e Telecom Itália adquiriram esta segunda-feira a rede móvel da operadora brasileira Oi, que colocou vários ativos à venda no âmbito do processo de recuperação judicial.

 

A estrela da sessão voltou a ser a EDP Renováveis, que atingiu um novo máximo histórico após uma valorização de 2,64% para 19,44 euros. A empresa anunciou ontem que ganhou cinco projetos de energia solar e eólica na Polónia com capacidade total de 220 megawatts. A EDP fechou a cair 1,1% para 4,747 euros.

 

Ainda a contribuir para a queda mais leve do PSI-20 esteve o Banco Comercial Português, que avançou 2,58% para 0,1270 euros. Os CTT subiram 1,79% para 2,555 euros e a Navigator somou 2,24% para 2,56 euros.

A Altri desvalorizou 1,12% para 5,29 euros apesar de ter anunciado que vai aumentar o preço da pasta no próximo ano. A Galp Energia cedeu 0,89% para 8,884 euros numa sessão em que o petróleo até sobe mais de 1% nos mercados internacionais.

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