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Fortes ganhos do BCP e Nos dão ao PSI-20 a maior subida em dois meses

As acções do BCP e da Nos registaram uma valorização acentuada e permitiram que o PSI-20 terminasse o dia com o valor mais alto em quase dois meses. Entre as restantes praças europeias, o dia também foi de ganhos.

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13 de Julho de 2017 às 16:46
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Desde 19 de Maio que o PSI-20 não terminava a sessão com uma valorização tão expressiva. O PSI-20 fechou a subir 2% para 5.319,28 pontos, com 17 empresas em alta e duas em queda – o que representa assim o valor de fecho mais elevado dois meses (a 19 de Maio, no fecho, valorizava 2,03%). Entre as restantes praças europeias, a tendência é também positiva, com as principais bolsas a serem impulsionadas pelas palavras de Janet Yellen.

A presidente da Fed sustentou esta quarta-feira, 12 de Julho, que a Fed "continua a esperar que a evolução da economia permita aumentos graduais das taxas de juro ao longo do tempo". Mas apesar deste tom positivo, manifestou uma preocupação: a inflação, que continua baixa. Um sinal que o banco central não vai ter pressa em efectuar mais aumentos na taxa de juro e na redução do balanço.


"O mercado está positivo porque os comentários de Yellen sugerem um ritmo mais brando de subida das taxas de juro, o que é favorável para as acções, comentou à Bloomberg Banny Lam, responsável da unidade de research da CEB International, em Hong Kong. A presidente da Fed também deixou indicações que não serão necessárias muitas mais subidas das taxas para colocar os juros num nível neutral para a economia, o que também foi bem visto pelos investidores.


Em Lisboa, as acções do BCP terminaram o dia a disparar 6,28% para 25,88 cêntimos – desde 6 de Fevereiro que os títulos do banco liderado por Nuno Amado não terminavam uma sessão acima dos 6,28%.

O Montepio terminou o dia a apreciar 0,20% para 99,5 cêntimos.


A Nos fechou a sessão a valorizar 3,54% para 5,469 euros A empresa liderada por Miguel Almeida entrou para a lista das acções preferidas para a Península Ibérica para o terceiro trimestre, que o banco apelida de "balas de prata", de acordo com uma nota a que o Negócios teve acesso.

A negociação da operadora poderá também ter sido marcada pela análise de Pedro Oliveira, do BPI, que defende que os comentários de ontem de António Costa - que endureceu as críticas à PT e à Altice – "colocam a Altice sob pressão e é provável que beneficie outros operadores". O analista, numa nota a que o Negócios teve acesso, considera que "além de a influência que estes comentários podem ter nos clientes da Altice, o Governo português é o maior cliente da Altice".

"Acreditamos que a forma como a Altice vai gerir esta crise pode ter implicações significativas na perspectiva do sector das telecomunicações em Portugal. Não excluímos o cenário onde a Nos terá uma nova oportunidade de agarrar uma grande fatia de quota de mercado, em especial nos segmentos empresarial e público", disse ainda.

No retalho, a Jerónimo Martins ganhou 1,52% para 17,65 euros. A Sonae, que se mantém na lista de "balas de prata" do Haitong e que chegou a tocar em máximos de Abril do ano passado (quando negociou nos 99,9 cêntimos), terminou o dia com uma subida de 2,68% para 99,6 cêntimos.

Os CTT, outra "bala de prata" do banco de investimento, avançou 2,03% para 5,533 euros.


No sector energético, a EDP valorizou 1,07% para 2,932 euros e a REN ganhou 0,44% para 2,725 euros. A Galp Energia somou 0,19% para 13,44 euros, isto numa altura em que os preços do petróleo estão a subir nos mercados internacionais. O Brent do Mar do Norte, referência para Portugal, ganha 1,49% para 48,45 dólares por barril.

Por outro lado, a EDP Renováveis desceu 0,38% para 6,868 euros.

A Semapa avançou 0,71% para 16,985 euros e a Navigator subiu 0,29% para 3,741 euros. A Altri valorizou 0,73% para 4,021 euros.

 


(Notícia actualizada às 16:52)

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