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Fortes ganhos da Navigator e BCP levam PSI-20 a subir mais de 1%

A bolsa nacional acompanhou o otimismo das principais congéneres europeias, animada pelas fortes subidas do setor do papel, com destaque para o salto de mais de 5% da Navigator, e do BCP.

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11 de Outubro de 2019 às 16:45
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A bolsa nacional encerrou em alta esta sexta-feira, 11 de outubro, pela terceira sessão consecutiva, com o PSI-20 a valorizar 1,20% para 5.003,97 pontos. 16 cotadas subiram e apenas duas encerraram com sinal vermelho: a Sonae e a REN.

Lisboa alinhou-se com as principais praças europeias, num dia de ganhos generalizados nos mercados, devido à crescente expectativa de um entendimento entre os Estados Unidos e a China que trave a escalada da tensão comercial entre as duas potências.

A esperança do mercado foi reforçada ao início desta tarde, quando Trump publicou no Twitter uma mensagem em que anunciou que há "coisas boas a acontecer" nas negociações que decorrem em Washington. O chefe de Estado, que se vai reunir hoje com o vice-primeiro-ministro da China, adiantou ainda que, quando o acordo estiver "totalmente negociado", não será sujeito à aprovação do Congresso, necessitando apenas de ser assinado por si.

Estas declarações reforçaram os ganhos das bolsas e estão a elevar o índice de referência para a Europa, o Stoxx600, para uma subida de 2,17% para 391,07 pontos.

Na bolsa nacional, os ganhos foram impulsionados sobretudo pelo BCP, papeleiras e Galp.

O banco liderado por Miguel Maya ganhou 2,30% para 19,55 cêntimos. No setor da pasta e do papel, os ganhos foram ainda mais expressivos: a Navigator somou 5,67% para 3,320 euros, a Semapa valorizou 3,89% para 12,30 euros e a Altri subiu 2,92% para 5,465 euros.

Já a Galp Energia avançou 1,26% para 13,63 euros, numa sessão em que a EDP ganhou 0,25% para 3,604 euros, a EDP Renováveis subiu 1,33% para 9,87 euros e a REN caiu 0,76% para 2,625 euros.

A contribuir para a subida do PSI-20 esteve ainda a Jerónimo Martins, com um avanço de 0,56% para 15,15 euros, que contrariou o desempenho da congénere do retalho: a Sonae deslizou 1,07% para 88,05 euros no dia em que revelou o seu plano estratégico para os próximos anos. Na área alimentar a empresa prevê abrir até 60 lojas de proximidade e novas lojas Continente até 2021, num investimento que pode chegar a 725 milhões de euros.

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