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Fed pode não cortar juros este mês e bolsas americanas refletem desilusão

As bolsas norte-americanas encerraram em baixa, com os dados do emprego nos EUA a diminuírem as expectativas de um corte de juros por parte da Fed, pelo menos no que diz respeito a uma descida de 50 pontos base na reunião deste mês.

Reuters
05 de Julho de 2019 às 21:09
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O Dow Jones fechou a ceder 0,28% para 26.922,12 pontos, depois de na quarta-feira (ontem as bolsas estiveram encerradas devido à comemoração do Dia da Independência) terem atingido o valor mais alto da sua história, nos 26.966,00 pontos.

 

Também o Standard & Poor’s 500 cedeu terreno, a recuar 0,18% para 2.990,41 pontos, quando na quarta-feira tinha estabelecido um novo máximo histórico nos 2.995,82 pontos.

 

Por seu lado, o tecnológico Nasdaq Composite perdeu 0,10%, para 8.161,79 pontos, já mais longe do seu recorde de sempre, marcado no passado dia 29 de abril nos 8.176,08 pontos.

 

A penalizar as bolsas do outro lado do Atlântico esteve o anúncio de que as contratações nos EUA, em junho, superaram as estimativas, o que ensombra a perspetiva de uma redução da taxa de juro diretora por parte da Reserva Federal já este mês. 

Os responsáveis pela política monetária do banco central reúnem-se nos dias 30 e 31 de julho.

 

O relatório do emprego hoje divulgado dá sinais de que a economia se mantém nos eixos, contrariando alguns dados recentes que revelaram uma debilidade no setor industrial.

 

"Parece que um corte de juros está fora da mesa", comentou à Bloomberg o economista-chefe do Deutsche Bank, Torsten Slok. "Tratou-se de um relatório muito sólido (…) e tem sido bastante difícil encontrar quaisquer sinais de guerra comercial, pelo menos à primeira vista", sublinhou.

No passado dia 20 de junho, os investidores estavam a contar com uma probabilidade de perto de 40% de um corte agressivo dos juros, de 50 pontos base, este mês. Hoje, assim que o relatório do emprego foi divulgado, as "odds" de uma redução nessa proporção da taxa dos fundos federais diminuíram para 5%. E mesmo a convicção de que o banco central pode descer em 25 pontos base é agora menor.

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