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Falha de energia deixa PSI-20 às escuras em dia de ganhos no resto da Europa

A bolsa nacional foi incapaz de acompanhar os ganhos registados nas restantes praças europeias, com o setor de energia a pressionar.

Sérgio Lemos
26 de Outubro de 2021 às 16:44
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O índice PSI-20 terminou a sessão desta terça-feira, dia 26 de outubro, com uma desvalorização de 0,39% para os 5.714 pontos. Lá fora, o sentimento "no verde" entre as restantes praças europeias contrastou com as quedas registadas em Lisboa, num dia em que o setor da energia terminou abaixo da linha de água. 

"Os principais índices europeus viveram uma sessão de ganhos, com o PSI20 a ser exceção. A penalizar o índice nacional estiveram as quedas de quase 3% da Greenvolt e acima dos 1% de CTT, EDP, Sonae e Galp", afirma Ramiro Loureiro, analista de mercados do Millennium Investiment Banking, numa nota.

A liderar as quedas esteve a Greenvolt, empresa subsidiária da Altri, que perdeu 2,90% para os 7,03 euros por ação, enquanto que a EDP encolheu 1,08% para os 4,84 euros por ação. A EDP Renováveis desvalorizou 0,42% para os 23,68 euros por ação.

A Galp Energia terminou o dia com uma perda de 1,02% para os 9,35 euros por ação, numa altura em que a escalada do preço do petróleo conheceu uma pausa. Tanto o Brent, que serve de referência para Portugal, como também o norte-americano WTI (West Texas Intermediate) terminaram a sessão europeia praticamente na "linha de água", depois das fortes subidas dos últmos dias. 

A restante empresa do setor de energia na bolsa nacional, a REN - Redes Energéticas Nacionais, também não foi além de uma perda de 0,75% para os 2,63 euros por ação. 

"Já o BCP conseguiu inverter o sentimento negativo matinal e acabou por estar no top3 das valorizações, no dia em que o Bank Millennium reagiu positivamente às contas do último trimestre, que mostraram uma diminuição das provisões relacionados com créditos em francos suíços", continua Ramiro Loureiro.

O banco liderado por Miguel Maya valorizou 0,71% para os 0,156 euros por ação.

O Bank Millennium, o banco controlado pelo BCP na Polónia, fechou os primeiros nove meses do ano com prejuízos de 823 milhões de zlótis (181 milhões de euros). Os resultados voltaram a ser penalizados pelas provisões constituídas pelo banco para fazer face à conversão de créditos hipotecários em moeda estrangeira. Sem estas provisões, a instituição teria registado lucros no período.
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