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Facebook penaliza tecnologias e deixa Nasdaq no vermelho

Os principais índices bolsistas norte-americanos encerraram em terreno misto, mas as oscilações não foram expressivas. Powell é o homem da continuidade na Fed e a sua escolha já estava mais do que antecipada e reflectida na negociação. Já o Facebook pesou no sector tecnológico, num dia em que chega a vez de a Apple se confessar ao mercado.

Bloomberg
02 de Novembro de 2017 às 20:31
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O Standard & Poor’s 500 fechou a somar 0,02% para 2.579,85 pontos e o Dow Jones avançou 0,35% para 23.516,26 pontos – sendo que, na negociação intradiária, atingiu um novo máximo histórico, desta vez nos 23.531,38 pontos.

 

Em contrapartida, o tecnológico Nasdaq Composite cedeu 0,02% para se fixar nos 6.714,94 pontos.

 

Os mercados não tiveram grande reacção à nomeação de Jerome Powell para sucessor de Janet Yellen na presidência da Fed, porque essa escolha já estava a ser interiorizada junto dos investidores. No entanto, reagiram ligeiramente em alta assim que Donald Trump disse o seu nome.

 

Powell é uma escolha que agrada aos investidores, pois é um homem que se perfila como favorecendo a continuidade das actuais políticas da Reserva Federal.

 

Os investidores optaram também pela prudência, num dia em que os republicanos da Câmara dos Representantes deram mais pistas sobre a sua versão dos cortes de impostos da reforma fiscal da Administração Trump. A proposta e que o IRC desça para 20% e que seja implementado um imposto de 12% sobre os ganhos das multinacionais que sejam gerados fora dos Estados Unidos.

 

Do lado das perdas, destaque para a queda de mais de 2% do Facebook. A rede social liderada por Mark Zuckerberg reportou ontem à noite os seus resultados do terceiro trimestre, com lucros e receitas acima do esperado, mas o mercado mostrou-se hoje desiludido com um anúncio de que não estava à espera e que foi feito por Zuckerberg logo a seguir à divulgação das contas.

 

O CEO da popular rede social disse que a empresa poderá ver a sua rentabilidade penalizada nos próximos tempos, dado o investimento previsto em segurança para proteger a rede social de abusos depois de a rede social ter sido palco de tentativa, pelos russos, de manipular a política norte-americana. Para Zuckerberg, "proteger a nossa comunidade é mais importante do que maximizar lucros".

 

Ainda do lado das quedas sobressaiu a Time Warner, depois de o Dow Jones NewsWire ter reportado que o Departamento norte-americano da Justiça poderá rejeitar a sua oferta de compra por parte da AT&T.

 

AT&T chegou a acordo para adquirir a Time Warner, em Outubro de 2016, num negócio avaliado em 85,4 mil milhões de dólares, através de dinheiro e acções, e a operação foi aprovada em Março deste ano pela Comissão Europeia – faltando agora a decisão dos EUA.

 
Destaque também, pela negativa, para as acções da Tesla. A fabricante de veículos eléctricos liderada por Elon Musk decepcionou os investidores ao apresentar ontem as suas contas, uma vez que as suas metas quanto à produção do Model 3 têm sido sucessivamente comprometidas. A cotada fechou a afundar 6,80% para 299,26 dólares.

O mercado aguardava com expectativa o anúncio dos resultados trimestrais da Apple a seguir ao fecho.

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