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Ex-analista do Goldman Sachs aponta para uma queda de 40% nas bolsas em 2020

Will Meade, antigo analista do banco de investimento norte-americano, diz que o pior ainda está por vir nas bolsas mundiais. Este ano aponta para uma desvalorização na ordem dos 40%, desde o ponto atual.

Reuters
04 de Maio de 2020 às 14:59
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Maio começou com o pé esquerdo para a generalidade das praças mundiais, com os investidores a recuarem dos ativos de maior risco perante um novo confronto entre os Estados Unidos e a China, a meio de uma pandemia global. 

Contudo, um antigo analista do banco de investimento Goldman Sachs, Will Meade, disse ao Market Watch que este começo negativo de maio poderá ser o início de uma nova derrocada nos mercados, tendo em conta que Meade prevê um rombo de cerca de 40% até ao final do ano, nas bolsas globais. 

Acrescentou que existem claras parecenças entre a atual situação e 2000, ano em que a bolha das "dotcom" rebentou e também de eleições presidenciais nos Estados Unidos.

"Em 2000, o Nasdaq teve um 'bear market' semelhante ao que viveu este ano - caiu 40%, depois subiu 42% desde o mínimo, tendo chegado a subir mais tarde 61,8% desde o fundo. Depois estagnou e voltou a cair 43% quatro meses depois", disse Will Meade, numa entrevista ao Market Watch. 

Meade disse que a nova corrida à Casa Branca, com as eleições a decorrerem no dia 3 de novembro deste ano, criam novos riscos e incertezas no horizonte.

O ex-analista do Goldman Sachs aconselhou ainda os norte-americanos a pouparem tanto quanto conseguirem, precavendo uma possível perda de emprego ou redução salarial. 

As bolsas em todo o mundo tocaram em mínimos no final de março deste ano, com os maiores índices a registarem quedas superiores a 30%. Apesar disso, uma forte correção trouxe os índices mundiais novamente para valores superiores aos pré-covid, com o apoio dos bancos centrais e governos em todo o mundo que abriram cordões à bolsa para apoiar as economias locais.
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