Notícia
Europa fecha a subir; queda de petrolíferas limita ganhos das «telecoms»
As principais Bolsas europeias fecharam a sessão a recuperar da queda registada ontem. O Euro Stoxx 50 valorizava 1,24% impulsionado pelas empresas de telecomunicações e com as petrolíferas a limitarem os ganhos.
O Euro Stoxx 50, que inclui as 50 maiores empresas europeias em termos de capitalização bolsista, negociava 4.414,20 pontos depois de ter atingido ontem o valor mais baixo das últimas 52 semanas. O índices norte-americanos seguiam com valorizações, lideradas pelo tecnológico Nasdaq, que avançava 3,42% para marcar 2.576,69 pontos.
A Ciena, fabricante norte-americana de fibra óptica, apresentou hoje resultados superiores ao esperado influenciado positivamente os mercados norte-americanos e europeus. A finlandesa Nokia liderava as subidas do Euro Stoxx50, a crescer 9,92% para os 31,90 euros (6.395 escudos) enquanto a sueca Ericsson valorizou 6,67% para negociar nos 96 euros (19.246 escudos).
Na Bolsa de Frankfurt, o DAX avançava 1,28% para os 6.562,68 pontos com a unidade móvel da Deutsche Telekom, a T-Online, a ganhar 11,54% para os 13,05 euros (2.616 escudos) e a Siemens aumentava 3,52% para os 147 euros (29.471 escudos).
O FTSE londrino fechou a ganhar 0,35% para os 6.197,90 pontos com a Vodafone a valorizar 2,73% para as 2,16 libras (euros ou escudos) enquanto que o grupo petrolífero BP Amoco caiu % para cotar nas libras (euros ou escudos).
A Alcatel avançou 7,72% para valer 56,5 euros (11.327 escudos) e a Orange, unidade de telecomunicações móveis da France Telecom, aumentou 4,65% para os 9,22 euros (1.848 escudos), depois de ter desvalorizado mais de 11% nas duas primeiras sessões de negociação. O CAC40 apreciou 1,07% para os 5.704,53 pontos.
O principal índice espanhol, o IBEX madrileno, ganhou 1,08% para se fixar nos 9,865,30 pontos, com a Telefónica a subir 2,18% para os 18,30 euros (3.669 escudos). A petrolífera Repsol recuou 2,88% para os 19,19 euros (3.847 escudos), acompanhando o movimento descendente das petrolíferas mundiais, depois do preço do petróleo ter registado uma quebra pela quinta sessão consecutiva.
O preço do «brent» descia 2,38% para os 26,63 dólares (29,40 euros ou 5.894 escudos).