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EDPR e BCP dão gás à bolsa nacional

A bolsa nacional fechou em alta, sustentada sobretudo pela EDP Renováveis e pelo BCP, num dia em que o resto da Europa regressou também ao verde depois das quedas no arranque da semana.

A partir de março de 2022, o índice de referência nacional muda de nome e passa a chamar-se apenas PSI.
Miguel Baltazar
21 de Dezembro de 2021 às 17:03
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O PSI-20 encerrou a somar 1,22%, para 5.451,37 pontos, elevando para 11,06% o ganho acumulado desde o início do ano. Nesta sessão de terça-feira, 13 títulos fecharam no verde, ao passo que 4 terminaram no vermelho e 2 ficaram inalterados.

 

A cotada que mais sustentou o índice de referência nacional foi a EDP Renováveis, a subir 2,17% para 21,64 euros. Também a casa-mãe EDP ganhou terreno, com um pulo de 1,84% para 4,758 euros.

 

Ainda na energia, destaque igualmente para o bom desempenho da Galp, que foi o título com melhor performance, ao avançar 2,90% para 8,438 euros, num dia em que os preços do petróleo estão a recuperar do tombo da véspera.

 

Já a REN terminou com um acréscimo de 0,20% para 2,52 euros e a Greenvolt – braço de energias renováveis da papeleira Altri – somou 1,63% para 6,24 euros.

 

Também o BCP contribuiu para o bom desempenho da praça lisboeta, a valorizar 1,51% para se estabelecer nos 0,1342 euros.

 

No retalho, a tendência foi também positiva. A Jerónimo Martins apreciou-se em 0,65% para 20,16 euros e a Sonae avançou 0,32% para 0,954 euros.

 

Já a Mota-Engil encerrou com um ganho de 1,80% para 1,244 euros, depois de ter anunciado esta manhã que colocou no mercado mais quase 44 mil obrigações a vencer em 2026.

 

A travar maiores ganhos estiveram os CTT, Ibersol, Semapa e Ramada. A maior queda foi protagonizada pela Ramada, que cedeu 2,75% para 7,06 euros, seguida pela Ibersol.

 

A empresa que atua na área alimentar – explorando várias marcas, como a KFC, Burger King, Pizza Hut ou Taco Bell – fechou a perder 2,55% para 5,36 euros, em dia de reunião extraordinária do conselho de ministros para deliberar sobre medidas extra durante as festas devido à ómicron. Com o endurecimento das medidas neste período festivo, as empresas do ramo da restauração estão a acusar maior pressão.

No resto da Europa, a tendência foi também de subida, com o apetite pelo risco a regressar, ainda que de forma cautelosa, perante novas declarações quanto à eficácia de uma terceira dose das vacinas da Pfizer e da Moderna no combate à variante ómicron do coronavírus.

 

O CEO da Moderna, Stephane Bancel, disse em entrevista a um jornal suíço que não antecipa contratempos no desenvolvimento de uma vacina de reforço que já tenha em conta a variante ómicron. "São só precisos pequenos ajustes para a ómicron", indicou.

 

"Ainda que a ómicron venha a ter impacto na vida real e na economia real durante algumas semanas, os mercados estão com esperança de que esta nova variante da covid não conduza ao que todos receiam, que é uma desaceleração económica mundial", comentou à Reuters um gestor de carteiras da Unigestion, Olivier Marciot.

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