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Renováveis cai mais de 4% e destaca-se entre as descidas de Lisboa

A bolsa nacional caiu mais de 1,5%, a acompanhar a tendência negativa que impera em toda a Europa e que também se vive nos EUA. O dia em Lisboa foi marcado pela descida das 18 cotadas, com a EDP Renováveis a destacar-se com uma queda de 4%.

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02 de Novembro de 2016 às 16:45
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O PSI-20 caiu 1,66% para 4.548,08 pontos, naquela que é a pior sessão desde o dia 16 de Setembro, quando caiu 1,83%. A contribuir para esta evolução estiveram todas as 18 cotadas que compõem o índice. 

As bolsas europeias também estão no vermelho, pressionadas por vários factores: uma sondagem que dá a vitória de Donald Trump, ainda que por uma distância de apenas um ponto, nas eleições presidenciais dos EUA; a queda acentuada do petróleo; e os receios em torno da banca italiana, depois de Corrado Passera ter anunciado que abandonou o plano de recapitalização do Monte dei Paschi, alegando falta de cooperação da instituição. A situação da banca italiana está a preocupar os investidores, levando a quedas acentuadas nos títulos do sector. 

Em Lisboa, o sentimento também foi negativo entre a banca. O BCP, que ontem subiu pela primeira vez desde que concretizou a fusão das acções, voltou às quedas, recuando 1,79% para 1,2041 euros. O BPI cedeu 0,09% para 1,127 euros e as unidades de participação do Montepio recuaram 0,23% para 0,437 euros, atingindo um novo mínimo histórico.
 
Em queda esteve também o sector da energia. A EDP cedeu 2,63% para 2,893 euros, no dia em que o Público noticiou que a Autoridade da Concorrência (AdC) está investigar se a EDP infringiu a lei no mercado de serviços de sistema, entre 2009 e 2014. Os analistas consideram que estas suspeitas são "difíceis de provar".

Mas o grande destaque foi a EDP Renováveis, que deslizou 4,03% para 6,566 euros, a maior queda desde 11 de Fevereiro, dia em que perdeu mais de 5%.
 
Ainda no sector da energia, a Galp cedeu 1,60% para 11,99 euros, numa altura em que os preços do petróleo estão a deslizar mais de 3%. Os preços do petróleo acentuaram a descida nos mercados internacionais, depois de ter sido revelado que as reservas de crude nos Estados Unidos aumentaram na semana passada, reavivando os receios em torno do excesso de oferta a nível global.

O Brent, negociado em Londres e de referência para Portugal, está a cair 3,16% para 46,62 dólares. Os preços da matéria-prima estão no nível mais baixo desde 28 de Setembro, dia em que os membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) chegaram inesperadamente a um acordo para reduzir a produção.

Entre os 18 títulos que compõem o principal índice da bolsa nacional, 12 caíram mais de 1%. 

(Notícia actualizada às 16:57 com mais informação)
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