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Direitos continuam a pressionar acções do BCP

Os direitos do aumento de capital do Banco Comercial Português continuam a pressionar a evolução dos títulos do banco.

Miguel Baltazar/Negócios
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Os direitos do aumento de capital do Banco Comercial Português (BCP) continuam a pressionar o comportamento das acções. Os títulos do banco liderado por Nuno Amado seguem a recuar 2,18% para 11,2 cêntimos, isto numa altura em que já mudaram de mãos mais de 40 milhões de acções enquanto a média dos últimos seis meses é de 310 milhões.

 

Os direitos seguem a descer 1,23% para 8 cêntimos.

 

Ontem, 7 de Julho, as acções encerraram a desvalorizar 0,78% para 11,45 cêntimos, numa sessão em que os direitos fecharam a subir 1,25% para 0,081 euros.

 

O BCP vai emitir mais de 19 mil milhões de direitos, um por cada uma das acções actuais. Cada um desses direitos permitirá aos novos investidores comprar 1,75 novos títulos a um preço de 6,5 cêntimos, cada.

 

O BCP pretende obter 2.250 milhões de euros junto dos investidores, dinheiro que será utilizado para reforçar os rácios de capital da instituição, mas essencialmente para poder antecipar o reembolso da ajuda estatal.

 

Ontem a Standard & Poor’s colocou o "rating" do BCP em "creditwatch com implicações positivas", o que sugere que poderá melhorar a notação financeira do banco, actualmente em "B" – cinco níveis abaixo de "lixo".

 

Regra geral, quando uma agência coloca o "rating" em "creditwatch" realiza alterações num espaço de três meses, sendo que a agência diz que prevê concluir esta análise após "a concretização do aumento de capital". Como, neste caso, as implicações são positivas, as alterações deverão passar por uma melhoria da notação.

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