Notícia
Depois do otimismo, coronavírus volta a pressionar Wall Street
As bolsas norte-americanas encerraram em terreno negativo, com os investidores a ficarem de novo receosos com o possível impacto económico do coronavírus.
O Dow Jones fechou a ceder 0,87% para 29.125,22 pontos. Na véspera tinha fixado um novo máximo histórico nos 29.380,04 pontos.
Já o Standard & Poor’s 500 perdeu 0,54% para 3.327,71 pontos, depois de na sessão de ontem ter marcado um valor nunca antes visto, nos 3.347,96 pontos.
Também o tecnológico Nasdaq Composite negociou em baixa, a recuar 0,54%, para 9.520,51 pontos, depois de na negociação intradiária de ontem ter fixado um recorde nos 9.575,66 pontos.
Depois de, ao longo da semana, os investidores terem mostrado algum alívio quanto ao quanto ao impacto económico do coronavírus, à conta dos esforços da China na implementação de medidas para conter esse efeito, esta sexta-feira os receios reacenderam-se.
Estes receios acabaram por ofuscar os bons dados do mercado de trabalho nos Estados Unidos.
Os setores que mais penalizaram a tendência foram o mineiro e automóvel.
Por cotadas, a Apple destacou-se pela negativa, a ceder 1,36% para 320,03 dólares, no mesmo dia em que anunciou que vai continuar a encerrar lojas na China devido ao coronavírus. O mesmo acontece com as suas fornecedoras, como a Foxconn, que disse aos funcionários para não regressarem ao trabalho na fábrica de Shenzen quando, no dia 10, terminarem as férias do Ano Novo chinês - que este ano foram mais longas do que o habitual, pois já tinham sido prolongadas pelo governo devido a esta epidemia.