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CTT sobem perto de 40% em outubro. Foi a maior valorização mensal de sempre
A empresa liderada por João Bento valorizou quase 40% durante este mês, mantendo o cenário positivo que assumiu desde agosto. Os resultados positivos vieram ampliar a recuperação.
Numa base comparável, durante este mês os CTT subiram mais do que o valor de mercado total da Pharol (vale 88 milhões).
Ainda este mês, o Negócios deu conta que os "hedge funds" estão a reduzir as suas apostas na queda das ações do operador postal. De acordo com a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a Marshall Wace e a GLG Partners reduziram nos dias 21 e 23 de outubro os "shorts" na cotada para 0,58% e 0,57%, respetivamente.
Há menos de dois meses, no final de agosto, havia sete "hedge funds" com participações a descoberto na empresa, equivalentes a 5,7% do capital. Atualmente existem três, representativas de 2,87% do capital. Na altura, a empresa subiu para máximos desde abril.
O ano de 2019 está a ser desafiante para os CTT. Até 15 de agosto, pouco depois de ter apresentado os resultados do semestre, a empresa desvalorizou mais de 40%. Depois dessa data, as ações tiveram um disparo de 69%.
Também de salientar o desempenho, neste mês de outubro no PSI-20, da Sonae - que valorizou cerca de 15%. A fechar a lista das subidas esteve a Mota-Engil, que ganhou perto de 12%.