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Corticeira Amorim mantém dividendo de 18,5 cêntimos mas não paga “extras” em dezembro

A empresa liderada por António Rios de Amorim mantém a intenção de remunerar os acionistas em 18,5 cêntimos por ação, mas não vai propor o pagamento de dividendos extraordinários em dezembro.

Rita Faria afaria@negocios.pt 04 de Junho de 2020 às 07:30

A Corticeira Amorim vai manter a proposta de pagar um dividendo de 18,5 cêntimos aos acionistas, mas, ao contrário do que tem vindo a acontecer desde 2012, não pretende pagar dividendos extraordinários em dezembro.

A proposta do dividendo de 18,5 cêntimos, relativo aos resultados de 2019, vai ser apresentada na assembleia-geral de acionistas, agendada para o próximo dia 26 de junho, informou a empresa em comunicado à CMVM.

"Considerando as consequências da pandemia e o inerente agravamento do contexto económico e social, em Portugal e no mundo, e em face da séria situação de incerteza quanto à retoma da normal atividade económica, o Conselho de Administração da Corticeira Amorim reuniu, ponderou e decidiu manter a proposta de aplicação de resultados deliberada em 23 de março de 2020, incluída no Relatório de Gestão do exercício de 2019, a apresentar à apreciação da Assembleia Geral de Acionistas", lê-se no comunicado.

A empresa liderada por António Rios de Amorim acrescenta que "assume com responsabilidade este momento, em linha com a gestão assumidamente conservadora do balanço que tem sido seguida" e que, por isso, mantém a intenção de pagar o dividendo ordinário, mas não irá propor o pagamento de um dividendo extraordinário em dezembro, como tem vindo a acontecer desde 2012.

O valor do dividendo foi anunciado no passado dia 9 de março, quando a empresa comunicou que os seus lucros caíram 3,2% em 2019 para 75 milhões de euros, apesar do crescimento de 2,4% das vendas para 780 milhões de euros.

Com base nestes resultados, a empresa liderada por António Rios de Amorim propôs a distribuição de um dividendo bruto de 0,185 euros por ação, o mesmo valor pago em 2017 e 2018.

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