Outros sites Medialivre
Notícias em Destaque
Notícia

CMVM não obriga Farminveste a lançar nova OPA à Glintt

A Farminveste 3 requereu a derrogação do dever de lançamento de oferta pública de aquisição sobre a Glintt, pedido que foi aceite pela autoridade reguladora do mercado de capitais.

Negócios 04 de Dezembro de 2015 às 19:54
  • ...

Por ter ultrapassado metade dos direitos de voto da Glintt, na sequência da oferta pública geral e voluntária sobre a tecnológica e finda a qual passou a deter, a 23 de Novembro, 63.484.183 acções, correspondentes a 73% do respectivo capital social, a Farminveste 3 – Gestão de Participações pediu à CMVM para não ter de lançar nova OPA sobre a empresa.

Esta sexta-feira, 4 de Dezembro, a empresa refere, em comunicado divulgado na CMVM, que o órgão regulador deferiu esse mesmo requerimento.

E isto por se encontrarem reunidos os pressupostos previstos no Código dos Valores Mobiliários, nomeadamente o facto de a oferta ter sido geral e não parcial [sem nenhuma restrição quanto à quantidade ou percentagem máximas de valores mobiliários a adquirir] e o facto de ter sido respeitado o disposto no Código quanto à contrapartida. Ou seja, o regulador entendeu que a OPA já concluída cumpria os requisitos de uma oferta, a Farminveste não é obrigada a nova oferta.

Recorde-se que a Farminveste queria comprar a totalidade do capital da Glintt, liderada por Nuno Vasco Lopes (na foto), mas não conseguiu. Na oferta pública de aquisição, que teve início a 3 de Novembro (altura em que detinha 49,73% da Glintt) e terminou no dia 20 de Novembro, a empresa detida pela Associação Nacional de Farmácias apenas conseguiu atrair 23% dos títulos (a contrapartida oferecida era de 0,241 euros por acção). Ficou assim com 73% do capital, insuficiente para retirar a tecnológica da bolsa de Lisboa.

Ver comentários
Saber mais CMVM Farminveste 3 Glintt
Outras Notícias
Publicidade
C•Studio