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CMVM não obriga Farminveste a lançar nova OPA à Glintt
A Farminveste 3 requereu a derrogação do dever de lançamento de oferta pública de aquisição sobre a Glintt, pedido que foi aceite pela autoridade reguladora do mercado de capitais.
Por ter ultrapassado metade dos direitos de voto da Glintt, na sequência da oferta pública geral e voluntária sobre a tecnológica e finda a qual passou a deter, a 23 de Novembro, 63.484.183 acções, correspondentes a 73% do respectivo capital social, a Farminveste 3 – Gestão de Participações pediu à CMVM para não ter de lançar nova OPA sobre a empresa.
Esta sexta-feira, 4 de Dezembro, a empresa refere, em comunicado divulgado na CMVM, que o órgão regulador deferiu esse mesmo requerimento.
Recorde-se que a Farminveste queria comprar a totalidade do capital da Glintt, liderada por Nuno Vasco Lopes (na foto), mas não conseguiu. Na oferta pública de aquisição, que teve início a 3 de Novembro (altura em que detinha 49,73% da Glintt) e terminou no dia 20 de Novembro, a empresa detida pela Associação Nacional de Farmácias apenas conseguiu atrair 23% dos títulos (a contrapartida oferecida era de 0,241 euros por acção). Ficou assim com 73% do capital, insuficiente para retirar a tecnológica da bolsa de Lisboa.