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Chipre deprime bolsas europeias

À semelhança do que acontece nos restantes mercados accionistas, o Chipre volta a ser o principal factor de pressão junto dos investidores.

Europa negoceia em terreno positivo
18 de Março de 2013 às 09:38
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As principais praças europeias sofrem a maior queda em mais de duas semanas, com desvalorizações em torno dos 2%, prolongando as perdas das pares asiáticas. A motivar este desempenho está o anúncio de que será aplicado um imposto extraordinário aos depósitos bancários no Chipre, com vista a um empréstimo de dez mil milhões de euros.

 

O governo cipriota aceitou lançar um imposto de 6,5% sobre os depósitos abaixo de 100 mil euros, e de 9,9% nos depósitos acima de 100 mil euros.

 

Vários são os analistas que temem uma “corrida” aos bancos, não só no Chipre mas noutros países. Uma situação que deveria agravar a crise na Zona Euro. O pacote de assistência financeira será hoje votado no Chipre, onde o partido do governo não tem maioria absoluta.

 

“O resgate inevitável do Chipre chegou e foi estabelecido um precedente que não é bom”, explicou à Bloomberg Angus Gluskie, director de gestão da White Funs Management. “O seu impacto financeiro é negligenciável, mas os mercados estão a reagir negativamente porque os investidores procuravam uma razão para vender. A situação chinesa é um assunto muito mais pertinente”, concluiu o mesmo especialista.

 

O índice de referência do Velho Continente, o Stoxx 600, deprecia 0,83% para os 294,96 pontos, penalizada essencialmente pela Zurich que recua 1,23% para os 264 francos suíços e pela Zardoya Otis, que desce 1,01% para os 10,73 euros.

 

A praça espanhola está a ser a mais “castigada”, com um recuo de 2,19% para os 8.430,60 pontos. O sector financeiro destaca-se entre as perdas, com o Santander a recuar 3,23% para os 5,776 euros e o BBVA a depreciar 3,80% para os 7,494 euros.

 

O londrino Foostie recua 1,03% para os 6.423,03 pontos, numa altura em que as cotadas que mais penalizam são o Barclays, que desvaloriza 3,36% para as 309,30 pence, e a Rio Tinto, que cede 1,24% para as 3.271 pence.

 

O CAC40 cai 1,19% para os 3.798,26 pontos, pressionado essencialmente pela Total, que desce 2,09% para os 38,345 euros, e a Sanofi, que desvaloriza 1,20% para os 74,97 euros.

 

Já o índice alemão está a ser penalizado sobretudo pela Volkswagen, que recua 1,62% para os 157,70 euros, e pela ThyssenKrupp, que desce 1,25% para os 18,19 euros. O Dax perde 1,22% para os 7.944,49 pontos.

 

Em Amesterdão, o AEX sofre uma desvalorização de 0,93% para os 350,29 pontos, numa altura em que o ING recua 3,38% para os 6,199 euros e em que a Unilever deprecia 0,44% para os 30,70 euros.

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