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China congela negociação de acções avaliadas em 1,4 biliões de dólares

As empresas chinesas estão a recorrer à suspensão da negociação para evitarem novas perdas de valor. Mais de 20% da capitalização bolsista chinesa está actualmente congelada.

Bloomberg
07 de Julho de 2015 às 11:02
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A China continua a tomar medidas para travar a queda do mercado accionista do país. Depois de ter cancelado todas as ofertas públicas iniciais (IPO) e ter anunciado a criação de um fundo para comprar acções no mercado, cerca de 200 empresas cotadas suspenderam a negociação esta segunda-feira, congelando títulos avaliados em 1,4 biliões de dólares.

 

Com estas novas suspensões, são já 745 as cotadas chinesas cuja negociação está interrompida, o que corresponde a 26% das empresas listadas nos índices chineses, segundo os dados recolhidos pela Bloomberg. A maioria destas companhias está cotada na bolsa de Shenzhen, que é dominada por empresas de menor dimensão.

 

Estas suspensões, que bloquearam 1,4 biliões de dólares em acções, ou 21% da capitalização bolsista na China, são mais uma tentativa para parar a queda da bolsa chinesa, que já entrou em "mercado urso" desde os máximos de 22 de Junho. Desde o pico do mês passado, a praça de Xangai acumula uma descida de 28%.

 

O governo chinês avançou com um conjunto de medidas para travar a queda das acções chinesas, que incluem o cancelamento das novas entradas em bolsa e a injecção de capital no mercado, através da compra de acções por parte dos bancos.

 

Apesar destas medidas, e embora as bolsas chinesas tenham valorizado na primeira sessão da semana, Xangai e Shenzhen regressaram às quedas esta terça-feira. Recuaram 1,3% e 5,3%, respectivamente, um sinal que estas medidas poderão não ser suficientes para travar a desvalorização do mercado accionista chinês.

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