Notícia
Bolsas europeias perto de máximos de dois anos
As bolsas europeias seguem em terreno indefinido, perto dos máximos dos últimos 23 meses, num dia em que os investidores aguardam pela saída dos relatórios sobre as encomendas de bens duradouros e sobre as vendas de imóveis em segunda-mão, nos Estados Unidos.
O Stoxx 600, que agrega as 600 maiores cotadas europeias, segue a depreciar 0,05% para 289,57 pontos, depois de ter atingido os níveis mais altos desde Fevereiro de 2011 e de uma valorização de 3,5% em 2013, fruto do consenso entre os legisladores nos EUA, para um acordo orçamental que evita o aumento de impostos e mais cortes que levariam a economia a entrar em recessão.
As maiores subidas registadas são dos índices de referências holandês e italiano, com o AEX a subir 0,40% para os 357,16 pontos, numa altura em que ASML sobe 4,2% para os 57,02 euros, o valor mais alto desde que entrou em bolsa, em Março de 1995. A subida surge depois do Citigroup ter subido a recomendação para as acções de “neutral” para “comprar”.
As acções da holandesa SBM Offshore, uma empresa de tecnologia, sobem 3,5% para 12,01 euros, um máximo de quatro meses após o Morgan Stanley ter melhorado a recomendação para os títulos da empresa de "underweight" para "equal weight".
A TNT Express aprecia 3,2% para 5,68 euros depois do UBS também ter mudado a recomendação sobre a empresa de “neutral” para “comprar”.
O MIBTEL ganha 0,43% para 17.802,44 pontos. A maior depreciação é do índice de referência grego, que está a descer 0,07% para os 3.342,45 pontos.
O PSI-20, o índice de referência português, é o terceiro que mais ganha, seguindo a subir 0,06% para 6.278,61 pontos, fruto do bom desempenho das empresas de telecomunicação Portugal Telecom, Zon Multimédia e Sonaecom.
Em Espanha, o índice de referência, o IBEX, deprecia 0,01% para 8.723,70 pontos com a Abertis a depreciar 0,70% para 12,80 euros e a Endesa a cair 0,35% para 17,27 euros. No sentido oposto está o Santander, a apreciar 0,14% para 6,548 euros, e o Banco Popular, a contribuir com uma subida de 0,71% para 0,713 euros.
Em França, o índice de referência, o CAC, encontra-se a apreciar 0,02% para 3.778,97 pontos, com o BNP a subir 0,73% para 47,005 euros e a Cap Gemi a valorizar 0,73% para 36,56 euros. No sentido oposto temos a Total e a Lafarge com depreciações de 0,16% para os 39,76 euros e de 1,45% para os 46,19 euros, respectivamente.
No Reino Unido, o índice de referência, o Footsie, está a apreciar 0,01% para 6.285,39 pontos fruto da subida do HSBC que se encontra a apreciar 0,99% para 717,30 pence e do Royal Bank of Scotland que está a subir 0,79% para 368,80 pence, sendo que a Astrazeneca está cair 0,68% para 3.135 pence.
O DAX, o índice de referência alemão, está a desvalorizar 0,03% para 7.855,86 pontos.
A tendência nos diversos sectores das bolsas europeias é mista, com especial relevo para a banca e para o sector tecnológico, que seguem a apreciar 0,39% e 0,29% para 178,87 e 242,06 pontos, respectivamente. Na tendência oposta os sectores dos serviços e das viagens são os que estão a cair mais, 0,70% e 0,68% para 253,03 e 152,77 pontos, respectivamente.
Na China, o lucro do sector industrial subiu 17% para 144 mil milhões de dólares, cerca de 107 mil milhões de euros, em Dezembro, segundo o Instituto Nacional de Estatística de Pequim, um dado que está a ajudar a travar a queda dos índices.