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Bolsas dos EUA penalizadas por estimativas do Banco Mundial

Os principais índices bolsistas norte-americanos encerraram no vermelho, pressionados pela revisão em baixa do crescimento global, por parte do Banco Mundial.

Bloomberg
11 de Junho de 2014 às 21:25
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O índice industrial Dow Jones fechou a ceder 0,60% para 16.843,88 pontos, e o Standard & Poor’s 500 recuou 0,35% para 1.943,89 pontos, após quatro sessões consecutivas de máximos históricos.

 

Por seu lado, o tecnológico Nasdaq Composite perdeu 0,14%, a negociar nos 4.331,934 pontos.

 

O Banco Mundial estima que a economia global crescerá 2,8% este ano, quando em Janeiro tinha apontado para uma expansão de 3,2%. Esta revisão em baixa pesou no sentimento dos investidores.

 

A Boeing caiu 2,30% para 134,10 dólares, penalizada pela derrota de Eric Cantor – líder da maioria republicana na Câmara dos Representantes – nas eleições primárias no Estado da Virgínia, o que ameaça a renovação da autorização do Congresso para os empréstimos de baixo custo de que a fabricante aeronáutica beneficia.

 

O Bank of America registou uma depreciação de 2,07% para 15,59 dólares, depois de ter sido divulgado pelo "The New York Times" que o Departamento norte-americano da Justiça poderá exigir 17 mil milhões de dólares para dar por findo o processo em que o banco é acusado de ter gerido mal os créditos hipotecários antes da crise financeira.

 

A Hilton Worldwide Holdings também cedeu terreno, ao perder 2,65% para 22,81 dólares, depois de ter sido anunciado que a Blackstone se prepara para vender 90 milhões de acções da cadeia hoteleira, com a intenção de recolher mais-valias depois de os títulos terem atingido máximos históricos. A Hilton valorizou 17% desde a sua entrada em bolsa, no passado dia 11 de Dezembro.

 

Do lado dos ganhos, destaque para a Anadarko Petroleum Corp, que subiu 4,23% para 108,32 dólares, animada pela especulação de que poderá receber uma oferta de compra.

 

A H&R Block, por seu lado, negociou no verde durante toda a sessão, após reportar um volume de negócios, no seu quarto trimestre fiscal, acima das estimativas dos analistas. As acções encerraram a subir 4,62% para 32,15 dólares.

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