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Bolsa em queda pressionada pelo sector energético
A bolsa nacional iniciou a sessão em queda, num altura em que a Galp, EDP e EDP Renováveis seguem em queda. Entre os congéneres europeus a tendência é igualmente de queda.
O PSI-20 cai 0,31% para 5.571,27 pontos, com oito acções em queda, oito em alta e duas inalteradas. Entre os congéneres europeus a tendência é idêntica, depois de ontem terem tocado novos máximos de sete anos. A sessão deverá continuar condicionada pelas notícias em torno da Grécia, depois de ontem o Eurogrupo e a troika ter dado "ok" à lista de medidas de reforma apresenta por Atenas.
Na bolsa nacional, é a Galp Energia que mais penaliza, ao cair 1,46% para 10,44 euros, depois de ontem o El Economista ter noticiado que a petrolífera nacional é uma das empresas que deverá ser multada pela autoridade da concorrência espanhola num total de cerca de 30 milhões de euros por concertação nos preços dos combustíveis em Espanha.
A penalizar a negociação está também a EDP, ao perder 0,32% para 3,474 euros, bem como a EDP Renováveis, que cede 0,56% para 5,87 euros, depois de esta quarta-feira, 25 de Fevereiro, ter revelado que os lucros de 2014 caíram 7% para 126 milhões de euros. A empresa liderada por Manso Neto revelou ainda que vai propor aos accionistas pagar um dividendo de 4 cêntimos por acção, o que corresponde a uma rendibilidade inferior a 0,7% face à actual cotação das acções.
Do lado oposto, e a travar a queda da bolsa está o BCP, cujas acções estão a subir 0,72% para 8,4 cêntimos, depois de ontem ao final do dia ter revelado que está a avaliar vários cenários para o Activobank, sendo que o Negócios apurou que a venda desta unidade é uma das opções em cima da mesa.
Já o BPI está a perder 0,23% para 1,319 euros, no dia em que o Negócios noticia que alguns administradores do BPI defendem que o preço da OPA não reflecte o facto de o CaixaBank ir mandar no banco. A oferta é voluntária mas os catalães querem pagar valor de OPA obrigatória. Há margem para negociar.
Em destaque voltam a estar as acções da Portucel, que sobem 0,32% para 3,82 euros, depois de já terem tocado esta manhã nos 3,838 euros, o que corresponde ao valor mais elevado de sempre, depois de ontem ter sido alvo de uma nota de análise por parte do BESI, em que a casa de invetsimento reviu em alta a avaliação desta cotada, bem como da Semapa, cujos títulos sobem 0,89% para 11,36 euros.
(Notícia actualizada às 8h21 com mais informação)