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Bolsa nacional não acompanha ganhos do resto da Europa. EDP Renováveis e BCP pressionam

A bolsa nacional fechou em ligeira baixa, em contraciclo com as restantes praças europeias, penalizada sobretudo pela EDP Renováveis e pelo BCP.

A partir de março de 2022, o índice de referência nacional muda de nome e passa a chamar-se apenas PSI.
Miguel Baltazar
06 de Setembro de 2021 às 16:54
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A praça lisboeta encerrou no vermelho, com o índice de referência nacional a ceder 0,18% para 5.478,27 pontos.

 

O PSI-20 esteve assim em contraciclo com o resto da Europa, onde o índice de referência Stoxx 600 ronda os máximos históricos fixados em agosto. A ajudar está a expectativa de que as taxas de juro diretoras dos EUA se mantenham baixas durante mais algum tempo.

 

Também a probabilidade de mais estímulos à economia no Japão e China contribuiu para o otimismo no Velho Continente. Isto num dia em que as praças estão encerradas em Wall Street devido à comemoração do Labor Day, o que reduziu o volume de negociação a nível mundial.

 

Além disso, "surpreendidos com os resultados dos salários não-agrícolas dos EUA divulgados na semana passada, que mostraram uma desaceleração do emprego na maior economia do mundo, os investidores estão agora a apostar no adiamento do ‘tapering’ [redução gradual dos estímulos] por parte da Fed", referiu Pierre Veyret, analista técnico da ActivTrades, na sua análise diária. O que anima as bolsas, já que há um maior apetite pelo risco.

 

Por cá, das 18 cotadas que compõem o PSI-20, sete fecharam em alta, oito em queda e duas inalteradas.

 

O BCP foi um dos títulos que contribuiu para o mau desempenho da praça lisboeta, a desvalorizar 0,30% para 13 cêntimos por ação.

 

A cotada que mais pressionou o índice de referência nacional foi a EDP Renováveis, a recuar 0,95 para 22,94 euros.

 

No restante grupo da energia, a tendência foi mais risonha. A EDP somou 0,02% para 4,79 euros, ajudando a travar as perdas da bolsa, o mesmo acontecendo com a Galp, que pulou 0,42% para 8,52 euros. Já a REN subiu 0,20% para 2,51 euros.

 

Ainda do lado dos ganhos, destaque para os CTT, que somaram 0,54% para se estabelecerem nos 4,69 euros.

 

O título que mais caiu na sessão desta segunda-feira foi a Pharol, com a operadora a perder 1,72% para 10 cêntimos, seguida da Altri – que mergulhou 1,07% para 5,55 euros.

 

No retalho, a Jerónimo Martins, dona do Pingo Doce, registou uma depreciação de 0,14% para 18,22 euros, ao passo que a Sonae resvalou 0,44% para 0,92 euros.

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