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Bolsa nacional com o maior ciclo de quedas desde julho

A bolsa nacional fechou a sexta sessão consecutiva em queda, algo que já não se verificava desde julho. Apesar de constante, a desvalorização acumulada é inferior a 2%.

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20 de Novembro de 2019 às 16:43
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O PSI-20 recuou 0,77% para 5.219,58 pontos, com 16 cotadas em queda e duas em alta. A bolsa nacional completou assim seis sessões consecutivas a descer, o que não se verificava desde julho. A queda acumulada neste período não é elevada, fixando-se em apenas 1,59%.

 

Entre os restantes índices europeus a tendência é idêntica, com os investidores a recearem o aumento da tensão geopolítica entre os EUA e a China, depois do Senado americano ter aprovado por unanimidade o "Ato de Democracia e Direitos Humanos de Hong Kong". Esta legislação é o apoio dos EUA aos protestantes de Hong Kong, algo que não terá sido bem recebido por Pequim. E isto numa altura em que as negociações comerciais se mantêm, sem que haja qualquer efetivação do acordo total ou parcial.

 

Neste ambiente, os investidores tendem em assumir uma postura mais cautelosa, o que está a penalizar a negociação bolsista um pouco por todo o mundo.

 

Na bolsa nacional, a queda das ações do BCP e da Jerónimo Martins foi determinante para o desempenho. O banco perdeu 1,21% para 0,2047 euros enquanto a retalhista cedeu 1,28% para 14,685 euros. 

 

A Galp Energia também pesou ao desvalorizar 0,85% para 15,12 euros, depois de ontem ter sido revelado que o Bank of New York Mellon passou a deter uma participação qualificada na petrolífera.

 

Já a Sonae Capital fechou o dia a recuar 0,25% para 0,811 euros, depois de ter revelado que vendeu a posição que detinha na Race, por 15,8 milhões de euros, o que representou uma perda de 9,4 milhões.

Em sentido contrário fecharam apenas as ações da EDP Renováveis, ao subirem 0,39% para 10,20 euros, e da Corticeira Amorim, que cresceram 1,73% para 10,60 euros.

Quedas da Jerónimo Martins compensadas pela EDP e Galp

No acumulado destes seis dias de quedas, a capitalização bolsista dos 18 membros do PSI-20 encolheu apenas 157,5 milhões de euros, uma descida ligeira. E que é justificada, em grande parte pela Jerónimo Martins.

 

A retalhista viu a sua capitalização bolsista diminuir em 340 milhões de euros, um valor que foi compensado pela subida de 170 milhões de euros da Galp e de 150 milhões da EDP.

 

O valor de mercado das 18 cotadas está atualmente muito próximo dos 62 mil milhões de euros, com o grupo EDP e a Galp a representarem praticamente metade deste montante (26,3 milhões).

 

No período em análise, BCP e Nos também desvalorizaram em cerca de 100 milhões de euros cada.





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