Notícia
Bolsa nacional atinge máximos de quase 10 meses
No quinto dia consecutivo a valorizar, a bolsa lisboeta tocou em máximos de quase 10 meses num dia em que o sector do retalho, o BCP, a Navigator e a EDP impulsionaram.
A bolsa nacional acompanhou a tendência de ganhos verificada na generalidade das principais praças europeias com o índice de referência europeu Stoxx 600 a acumular ganhos pela segunda sessão consecutiva, apoiado em especial pelos ganhos do sector petrolífero.
Também a contribuir de forma decisiva para o desempenho positivo da bolsa lisboeta esteve o BCP, num dia em que o banco liderado por Nuno Amado apreciou 2,16% para 0,1896 euros numa sessão em que ao negociar nos 0,1907 euros tocou em máximos de 2 de Janeiro. A instituição continua a tirar partido em bolsa do "research" emitido na semana passada pelo CaixaBI, com o qual esta casa de investimento retomou a cobertura das acções do banco atribuindo uma recomendação de "comprar" e um preço-alvo para o final de 2017 de 25 cêntimos.
Uma vez mais em alta esteve a EDP que subiu 0,59% para 3,073 euros numa semana em que a empresa liderada por António Mexia continua a beneficiar da OPA lançada esta segunda-feira sobre as acções da sua subsidiária EDP Renováveis detidas por accionistas minoritários. Anúncio que esta terça-feira fez com que os títulos da EDP Renováveis subissem acima de 10% e os da eléctrica ganhassem mais de 4%. Depois dos ganhos acentuados de ontem, a cotada liderada por Manso Neto fechou hoje inalterada nos 6,90 euros.
Ao final do dia de ontem, a EDP comunicou ao regulador dos mercados que o Norges Bank passou a deter uma participação qualificada superior a 2% do capital da cotada chefiada por Mexia.
Nota de destaque ainda para a Navigator que terminou o dia a crescer 2,78% para 3,701 euros, um máximo desde Dezembro de 2015.
De regresso ao sector energético, a Galp Energia somou 0,47% para 13,825 euros numa altura em que o petróleo segue a valorizar nos mercados internacionais, estando o Brent, transaccionado em Londres, a valorizar 1,50% para 52,10 dólares por barril. Já a REN apreciou 0,72% para 2,782 euros no dia seguinte à comunicação à CMVM de que o The Capital Group Companies (CGC) reduziu a sua participação na empresa liderada por Rodrigo Costa de 5,0173% para 4,75%.
A impedir uma maior subida da subida nacional estiveram cotadas como a Nos, que recuou 0,40% para 4,95 euros, e os CTT, que deslizaram 0,49% para 5,102 euros numa altura em que a BlackRock, uma das maiores gestoras de activos do mundo, reduziu a posição no capital dos correios nacionais, deixando de ter participação qualificada.
(Notícia actualizada às 17:00)