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Bolsa de Lisboa na linha de água. Corticeira sobe mais de 1% mas Mota-Engil pressiona

A bolsa de Lisboa começou a última sessão desta semana na linha de água, enquanto as restantes praças europeias abriram no verde. Os investidores reagem aos resultados da Corticeira Amorim, mas a queda da Mota-Engil e de alguns pesos pesados pressionam o índice.

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23 de Fevereiro de 2024 às 08:15
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A praça portuguesa arrancou a sessão desta sexta-feira no vermelho, enquanto as congéneres europeias que já se encontram a negociar estão positivas, depois de ontem o Stoxx 600 ter atingido o valor de fecho mais alto de sempre, após a Nvidia reportar resultados relativos a 2023 acima do esperado pelos analistas.

O PSI estava a perder 0,02% para 6.198,15 pontos. Das 16 cotadas, sete estavam no verde, seis em queda e três inalteradas: REN, Ibersol e CTT.

Nas perdas lidera a Mota-Engil, que desvalorizava na abertura 0,91% para 5,42 euros.

A pressionar o índice estavam também três dos pesos pesados. O BCP a ceder 0,51% para 27,42 cêntimos, a EDP a deslizar 0,40% para 3,71 euros e a EDP Renováveis a descer 0,30% para 13,36 euros. Ontem, a elétrica anunciou que investiu, através da EDP Ventures, 2 milhões de dólares (1,8 milhões de euros ao câmbio atual) na Splight, "startup" chilena que desenvolve tecnologias de inteligência artificial (IA). 

Do lado dos ganhos, a Corticeira Amorim estava a subir 1,17% para 9,52 euros, apesar de a empresa ter anunciado que as vendas recuaram 36 milhões no último exercício, tendo o resultado líquido ficado 9,5 milhões aquém. Mesmo assim, o "board" vai replicar a proposta de dividendo bruto de 20 cêntimos por ação.

Entre os pesos pesados, a Galp avançava 0,31% para 14,53 euros e a Jerónimo Martins somava un sligeiros 0,09% para 21,58 euros.

Também todas as papeleiras estavam a negociar no verde: Navigator (0,81%), Altri (0,40%) e Semapa (0,28%).
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