Notícia
Bolsa com nova liderança interina no curto prazo
A saída de Maria João Carioca para a Caixa obriga a reiniciar o processo de selecção do substituto. O cenário mais provável é uma solução interina até que haja nova liderança.
Menos de seis meses depois de assumir funções à frente da Euronext Lisboa, Maria João Carioca está de regresso à Caixa Geral de Depósitos, agora na equipa de Paulo Macedo. Na bolsa, abre-se o segundo vazio de poder no espaço de um ano, num momento em que Portugal até ganhou importância dentro do grupo Euronext, devido ao centro tecnológico no Porto.
No curto prazo, o mais provável é ser encontrada uma solução interina. Aquando da saída de Luís Laginha de Sousa, no início do ano, coube a Isabel Ucha esse papel, o que poderá voltar a acontecer. No entanto, esta responsável acabou por não ser a escolhida pelo grupo para liderar a bolsa portuguesa, sendo superada por Maria João Carioca.
O anterior processo de selecção foi liderado pela empresa de recrutamento de executivos Egon Zehnder. Para além dos perfis seleccionados, houve também várias candidaturas espontâneas, que não tiveram sucesso. Para além da saída de Carioca, que vinha nos últimos meses imprimindo um renovado ritmo dentro da empresa que gere a bolsa nacional, há o problema do tempo.
A saída de Laginha de Sousa foi conhecida em Dezembro de 2015, a solução interina de Isabel Ucha foi oficializada no final de Janeiro, a escolha de Maria João Carioca foi conhecida em Março mas ela só assumiu funções a 1 de Junho. Ou seja, o processo durou seis meses, mais tempo do que Carioca passou à frente da bolsa. A decisão da gestora só foi tomada e comunicada ao grupo esta semana, pelo que não há ainda em curso qualquer concurso para a substituição. Tendo em atenção que houve um processo de recrutamento há muito pouco tempo, com análise fina de vários candidatos, é sempre possível que, desta vez, o dossier seja concluído de forma mais rápida.
A Euronext Lisboa não comenta as mudanças na administração, sendo que todo o processo é controlado a partir de Paris.
No curto prazo, o mais provável é ser encontrada uma solução interina. Aquando da saída de Luís Laginha de Sousa, no início do ano, coube a Isabel Ucha esse papel, o que poderá voltar a acontecer. No entanto, esta responsável acabou por não ser a escolhida pelo grupo para liderar a bolsa portuguesa, sendo superada por Maria João Carioca.
A saída de Laginha de Sousa foi conhecida em Dezembro de 2015, a solução interina de Isabel Ucha foi oficializada no final de Janeiro, a escolha de Maria João Carioca foi conhecida em Março mas ela só assumiu funções a 1 de Junho. Ou seja, o processo durou seis meses, mais tempo do que Carioca passou à frente da bolsa. A decisão da gestora só foi tomada e comunicada ao grupo esta semana, pelo que não há ainda em curso qualquer concurso para a substituição. Tendo em atenção que houve um processo de recrutamento há muito pouco tempo, com análise fina de vários candidatos, é sempre possível que, desta vez, o dossier seja concluído de forma mais rápida.
A Euronext Lisboa não comenta as mudanças na administração, sendo que todo o processo é controlado a partir de Paris.